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🔴The Game – encontro com La Casquette

Encontro com Compagnie de La Casquette, Bélgica

Quando: Segunda, 25 de Outubro, 11h30

Duração: 2h

🔴Youtube Paideia – clique aqui para acessar

“The Game” é um jogo entre cerca de quarenta artistas que começou em janeiro deste ano. Este jogo, cuja ideia nasceu durante o Festival Paideia em 2019, está agora chegando ao fim.

Atores, dançarinos, escritores, músicos, arquitetos e até mesmo um advogado de 2 continentes e 8 países (Brasil, Bélgica, França, Venezuela, Argentina, México, Espanha e Dinamarca) se divertiram respondendo uns aos outros ao longo dos meses, com base em uma história como ponto de partida, da Compagnie de la Casquette de Bruxelas.

Inspirado pelo tema “Mundos Invisíveis”, surgiram 8 linhas de história. Este jogo, sem riscos envolvidos, foi sobretudo uma forma de nos conectar nestes tempos difíceis e de descobrir os universos artísticos de cada um de nós. 

Todas as propostas dos artistas envolvidos serão reveladas durante o festival Paideia, parceiro do projeto.

ACESSE AQUI AS 8 LINHAS DE HISTÓRIA  

No dia 25 de outubro, o Festival Internacional da Paideia e a Compagnie de la Casquette convidam todos os participantes do jogo para discutir a experiência. Como eles experimentaram esta adaptação aos meios de vídeo? Que estratégias usaram para se fazer entender quando os outros artistas não falam suas línguas? Qual conteúdo apareceu? Quais foram suas alegrias? Suas surpresas? Suas frustrações? Será que eles passariam pela experiência novamente?

Esta discussão de zoom será ilustrada por algumas das propostas que saíram do jogo e será transmitida ao vivo no Youtube da Cia. Paideia e Casquette

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🟡🟢Bubuia

Coletivo Antônia
(Brasília)

Quando:
🟡Sábado, 23 de Outubro, 11h Teatro Paulo Eiró – Presencial
VALOR – Gratuito
(Ingressos serão distribuídos 1h antes do espetáculo)

🟢Domingo, 24 de Outubro, 11h Teatro Paideia – Presencial
VALOR: 30,00 (inteira)
15,00 (meia)
Aluno da EMEF Carlos de Andrade Rizzini – gratuito
(Clique aqui para comprar ingressos)

INDICAÇÃO ETÁRIA: Bebês e crianças de 0 a 5 anos e seus adultos responsáveis. 

DURAÇÃO: 40 min

*Sem palavras

SINOPSE:  Com quantos baldes se faz um rio? Pode uma canoa flutuar no liso do ar? Qual o som da coruja quando encontra o eco do sapo no fundo do mato? O balão pode afundar com uma pedra dentro e o vento empurra pras margens de lá.

BUBUIA toma a liberdade de se inspirar na “A Terceira Margem do Rio”, de Guimarães Rosa, e se relaciona com as águas, se coloca a mercê delas, flutua sobre um rio.

Em cena, objetos ressignificados, corpos, sons, margens e poesias visuais constroem um rio de informações. Em um experimento coberto de sutileza, em que o tempo parece dilatado, as atrizes trabalham com as águas e com o ar, alcançando sentidos e efeitos – semântica e dramaturgicamente – mais potentes que os de mera paisagem.

SOBRE O GRUPO: O Coletivo Antônia foi criado em 2009, a partir de estudos e investigações teatrais para a primeira infância. Dedica-se à criação de espetáculos que propiciem dinâmicas horizontais entre crianças e adultos, baseando-se na capacidade de maravilhar-se dos bebês, com foco em suas habilidades e sensibilidades emocionais, poéticas e estéticas.

​Paralelo às apresentações, o Coletivo Antônia fomenta espaços de pensamento e busca compartilhar saberes sobre as artes para a primeira infância, participando de debates, mesas redondas e conversas livres sobre o tema. 

Atualmente participa do projeto de pesquisa Dramaturgias dos Sentidos, sob a coordenação da Prof. Dra. Rita de Almeida Castro (Departamento de Artes Cênicas – UnB), ajudando a pensar o fazer teatral para bebês.

A companhia é membro do Centro Brasileiro de Teatro para a Infância e Juventude (CBTIJ) e da Red Latinoamericana de Creación para los Primeiros Años.

FICHA TÉCNICA: 

Realização: Coletiva Antônia
Direção Artística: Beatrice Martins, Daniel Lacourt e Julia Henning (Coletivo Instrumento de ver)
Elenco: Cirila Targhetta, Kamala Ramers e Tatiana Bittar
Dramaturgia: Coletivo Instrumento de ver e Coletivo Antônia
Cenário e Figurino: Roustang Carrilho
Música e Sonoplastia: Euler Oliveira
Desenho de luz: Moisés Vasconcellos
Trilha Sonora e Coordenação Técnica: Euler Oliveira
Design gráfico: Ilha Design I Maíra Zannon
Fotografia: Diego Bresani I Guilherme Nabuco I Sabrina Rocha
Video: Cae Maia
Produção executiva: Kamala Ramers I Tatiana Bittar
Direção Geral: Inova Roda Produções

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🟣Pepé, o pequeno palhaço

Cia Paideia de Teatro – São Paulo

Quando: Domingo, 24 de Outubro, 11h
🟣 Centro Cultural Santo Amaro -Presencial
VALOR: Gratuito – ingressos distribuídos 1h antes do espetáculo

Idioma: português
Indicação etária: 5+
DURAÇÃO: 60 minutos

Sinopse:

 “Brincando de cavalo, de soldado, de mocinho e bandido, de bombeiro, a criança descarrega sua energia em gestos, cuja utilidade é apenas aparente, mas que lhe permitem viver alguns momentos de agradável ilusão e fugir conscientemente ao aborrecimento de viver. Se gostam tanto dos companheiros dotados de imaginação fértil, iniciativas ousadas e dispondo de uma boa provisão de ideias tiradas de leituras, se obedecem humildemente ao seu comando muitas vezes despótico, é porque, graças a eles, a ficção se torna realidade. A presença de adultos e estranhos incomoda as crianças. Têm vergonha de seus jogos porque são conscientes de sua futilidade.” Janusz Korczak

Pepé, o pequeno palhaço, fez do cruzamento de uma grande cidade seu picadeiro. Ensaia seus números num terreno baldio próximo dali quando, surpreendentemente, um menino curioso invade seu camarim propondo ser um ajudante de palhaço.

A relação secreta entre os dois se estreita com a mútua descoberta dos universos díspares em que vivem e que servem de estímulo à ficção e ao jogo. A infância clandestina dos dois meninos ganha vida através da ficção, oculta numa carroça circense, mas não sabemos por quanto tempo.

Sobre o grupo:

 Há 22 anos a Paideia se dedica a fazer teatro para crianças e jovens. Uma vocação que o tempo e o trabalho aperfeiçoaram, e cujo sentido se faz mais presente a cada dia. Ao longo dessas duas décadas, a linguagem teatral foi estudada e praticada com o fim estético de elaboração do objeto artístico a partir da necessidade premente de encontrar os meios com os quais dialogar com a criança e o jovem através da arte. Mesmo passados 22 anos de labor diário com a infância e a juventude, os mistérios que guardam jamais deixam de surpreender. A Cia. Paideia tem participado de festivais ao redor do mundo e consolidado importantes parcerias com países como Alemanha, Argentina, Bélgica, Chile, Dinamarca, Japão, Turquia, Uruguai, Suíça, entre outros. A Cia. Paideia tem sido contemplada com diversos prêmios nacionais como Shell, APCA, Prêmio São Paulo, entre outros.

Ficha técnica: 
Dramaturgia e Direção: Amauri Falseti
Assistência de direção: Valdênio José
Diretora musical: Margot Lohn Kullock
Cenário e figurinos: Aglaia Pusch
Iluminação: Wagner Freire
Elenco: Ana Luiza Junqueira e Rogério Modesto.
Elenco de apoio: Elisa Reichmann (musicista) e Suzana Azevedo

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🟢🔴La Maison en Petit Cubes + bate-papo

Compagnie Spectabilis, França

*Sem Palavras

Quando: Quarta, 27 de Outubro – 10h
*Após o espetáculol, às 11h – Bate-papo com Compagnie Spectabilis e Red Iberoamericana

🟢Teatro Paideia – Projeção (presencial)
VALOR: Gratuito – Clique aqui para reservar ingressos


🔴Youtube SESC Santo Amaro – clique aqui para acessar
🔴Youtube Paideia – clique aqui para acessar

Em uma cidade onde a água continua a subir, casas peculiares são construídas: cada vez que uma casa é inundada, seus habitantes constroem um novo andar acima. Há, portanto, debaixo d’água, casas construídas umas por cima das outras, que se parecem com pequenos cubos empilhados. Ao longo do tempo, os habitantes deixaram a cidade, e hoje apenas um homem velho continua a resistir à elevação do nível do mar. Um dia, suas ferramentas afundam nas águas profundas, então ele coloca sua roupa de mergulho e mergulha na água até os andares inferiores para recuperá-las. Cada cômodo canta uma música, lembrando-o de seu passado, trazendo à tona memórias modificadas das  profundezas. Portanto, se inicia para o velho homem uma imersão no passado, um flashback delicado, como se o filme de uma vida inteira se desdobrasse diante de nossos olhos… um filme indo de trás para frente. 

SOBRE O GRUPO: Um coletivo de atores que reivindica liberdade criativa e exploração

A Spectabilis foi fundada em 1988 por quatro atores unidos em torno da mesma paixão, o teatro: Cécile Schletzer, Régis Huet, Philippe Piau e Maryse Pauleau. A sua diretriz: explorar os diferentes mundos do teatro, os autores e as formas, permitir o encontro entre uma obra e o público e compartilhar o seu prazer de jogar. Essa diretriz marcou as primeiras criações da companhia e ainda permeia seu pensamento atual. A vocação do público jovem está na origem da empresa que criou o seu primeiro espectáculo “Caramélimélo” em 1988. Ficar maravilhado, comover-se, embalar-se, projetar-se, rir, chorar, ter medo, sonhar, fugir … Aí está o que Spectabilis quer compartilhar com as crianças durante uma apresentação. Mas também: lançar milhares de fagulhas em todas as direções para semear confusão, dúvida, perturbar as idéias recebidas sobre o bom, o mau, o verdadeiro e o falso; ser capaz de dizer tudo e seu oposto e tornar-se um ser de emoções capaz de apreender o mundo. Criar para o público jovem em contacto com crianças permite uma abordagem única do teatro. Desde 1988, Spectabilis tem trabalhado com diferentes formas de teatro, de objetos e de fantoches, podendo assim explorar diferentes facetas de expressão para públicos jovens a serviço da infância, dos autores e da criação.

FICHA TÉCNICA: 

Direção: Odile Bouvais
Cenografia: Bruno Cury 
Elenco: Cécile Schletzer, Régis Huet, Olivier Algourdin
Iluminação: Patrick Touzard
Figurino: Michelle Amet
Direção do filme de animação: Simon Astié 
Composição musical: Olivier Algourdin 
Design gráfico: Marc Barotte
Gerente de produção: Samuel dAboville

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🟢Romeo y Julieta, una Obra en Construcción

Romeu e Julieta, uma obra em construção
PURO GRUPO – Argentina

*Espanhol com Legendas em português

Quando: Terça, 26 de Outubro – 18h 
* 19h Bate Papo com Puro Grupo
🟢Teatro Paideia – Projeção (presencial)
VALOR: Gratuito – clique aqui para reservar ingressos

🔴 Youtube Paideia – clique aqui para acessar

*Espetáculo disponível no Youtube Paideia 25/10

INDICAÇÃO ETÁRIA: 12+

DURAÇÃO: 55 min

SINOPSE: Um grupo de 25 atores representando a Argentina em um dos festivais mais importante da América interpretará a peça “Romeu e Julieta” ao vivo em um estúdio de televisão. A 5 minutos do início da apresentação, o diretor fica sabendo que, com exceção dos atores que representam Romeu e Julieta, o restante do elenco, com seus figurinos e parte do cenário está a 200km de distância em um ônibus quebrado. Diante da notícia e da pressão do tempo, o diretor decide fazer a peça só com os dois atores e, apesar da resistência de ambos, acabará persuadindo-os com a frase “O show tem que continuar”. Escadas, caixotes, madeiras ou tecidos, tudo servirá para resolver as cenas e chegar a um final, ainda que acidentado, digno. 

SOBRE O GRUPO: O Puro grupo nasceu da necessidade de um grupo de atores se expressar com uma linguagem específica e com um slogan conjunto que é a busca de sua própria identidade, sempre dentro dos limites muito extensos do teatro. Uma pessoa que representa algo na frente de outra já cria um evento teatral. A partir de agora, o teatro propõe uma infinidade de caminhos e aquele que o PURO GRUPO escolhe é não se limitar e assim descobrir um circuito não só verbal, mas aberto a outros recursos artísticos como dança, canto, expressão corporal, acrobacia. Outro objetivo do PURO GRUPO é a pesquisa teatral como fonte de crescimento coletivo e pessoal. Ser um grupo auto gerenciado nos permite dedicar um tempo para investigar profundamente sobre cada um de nossos projetos e decidir quando eles estão prontos para serem representados. Em última instância, o que almejamos é atuar diante de espectadores que possam escolher o que desejam ver, para isso trabalhamos, pois acreditamos que o papel do espectador é construído: ver, debater e discernir. 

FICHA TÉCNICA: 

Elenco: Mónica Spada, Pablo Di Felice

Cenografia e figurino: Puro Grupo Teatro

Produção: Puro Grupo Teatro

Texto e Direção: Pablo Di Felice

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🟢🔴Комната Герды + bate papo

O Quarto de Gerda
Osobnyak Theatre – Rússia

*Russo com legendas em Português

Quando:

Segunda, 25 de Outubro – 18h 
🟢 Teatro Paideia – Projeção (presencial)
VALOR: Gratuito (clique aqui para reservar ingressos)

🔴 Youtube Paideia (clique aqui para acessar)

Terça, 26 de Outubro – 9h30 
*11h Bate-papo com Osobnyak Theatre e Tatiana Bobrova 
🟢 Teatro Paideia – Projeção (presencial)
VALOR: Gratuito (clique aqui para reservar ingressos)

🔴 Youtube Paideia (clique aqui para acessar)

NOME DA CIA: Osobnyak Theatre 

INDICAÇÃO ETÁRIA: Familia / 10+

DURAÇÃO: 90 min

SINOPSE: Um conto de terror lírico baseado nas obras de Andersen e Rilke – A produção mergulha o público no mundo de coisas e palavras de “A Rainha da Neve”, o mundo de sons e fantoches encantadores. Nesta história, Gerda está completamente sozinha. O público a vê apenas consigo mesma. 

Como um espelho, ela reflete outros personagens, e segue estes reflexos. Em sua memória Gerda ainda é jovem. Ela não percebe a passagem do tempo, e segue procurando Kai. 

O Quarto de Gerda é sobre busca e medo. É sobre a eternidade, que está sempre pronta a nos encontrar. Nós colocamos esta eternidade numa palavra, e a expiramos em uma janela congelada para que finalmente possamos ver algo querido para nós, que perdemos há muito tempo. 

Como nosso corpo, um quarto que habitamos reflete tudo que nós experienciamos. Todos nós conhecemos o conto de fadas sobre a jornada de Gerda. Mas Gerda realmente saiu à procura de Kai? Pessoas, estradas, lugares estranhos… E se ela embarcou numa jornada sem de fato sair de seu quarto? A história de Gerda está entre parêntesis, transformada em uma metáfora. É uma transformação visual e conceitual. A produção é um jogo de memória reconstruindo o passado. E está aberto a interpretações. 

SOBRE O GRUPO: HISTÓRIA – Osobnyak Theatre é um teatro profissional com um espaço pequeno e íntimo e produções filosóficas. Foi fundado em 1989 como um “teatro de atores com diretores convidados”. Era como os fundadores o chamavam. No início dos anos 1990, teve produções de Igor Larin que encenou interpretações radicais de obras clássicas. De 1996 a 2000, quando o diretor Vladimir Mikhelson se uniu ao Osobnyak, o teatro se focou em peças modernas. Em 2001, Aleksey Slyusarchuk passou a trabalhar com o grupo e enriqueceu seu repertório com produções baseadas em textos existenciais e filosóficos. Aproximadamente ao mesmo tempo, o diretor Aleksey Yankovsky começou a encenar peças requintadas e metafísicas cheias de perguntas: quando o tempo ficou “fora de lugar” e quando perdemos contato com nós mesmos, com nossa alma e com Deus? Desde 2005, Osobnyak tem apresentado obras de Yulia Panina, que se interessa pela complexa, incompreensível e ilógica natureza humana. O teatro também recebe produções de companhias teatrais de São Petersburgo que não tem sua própria sede. Também serve como um espaço de ensaio e de apresentações para produções experimentais e estudantis, e colabora com pequenas companhias teatrais da Rússia e da Europa.

FICHA TÉCNICA: 

Autor: Baseado no conto “Rainha da Neve” de H.C.Andersen
Direção: Yana Tumina
Elenco: Alisa Oleynik (Gerda)
Evgeny Filimonov (Quarto)
Cenografia: Kira Kamalidinova
Arte / Tecnologia / Artist Technologist: Nikolay Khamov
Figurino: Anis Kronidova
Iluminação: Vasily Kovalyov
Som: Yuriy Leikin

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🟢🔴É Tudo Família!

Catarsis Produções (Jundiaí)

Quando: Segunda, 25 de Outubro, 15h
🟢 Teatro Paideia – Presencial
VALOR: 30,00 (inteira)
15,00 (meia)
Aluno da EMEF Carlos de Andrade Rizzini – gratuito
(Clique aqui para comprar ingressos)

🔴Youtube Paideia (clique aqui para acessar) 

INDICAÇÃO ETÁRIA: Livre 

DURAÇÃO: 60 min

SINOPSE:  Dá pra responder rápido e objetivamente “o que é família?”

Davi, Lucas, Lucinha e Júlia têm 9 anos e 1 hora para dar esta resposta em forma de seminário, na frente da classe inteira e do professor bem bravo. Só que Davi tem uma irmã, um meio-irmão e duas meia-meia-irmãs; tem uma mãe e um meio-pai, um pai e uma meia-mãe. Lucas tem uma irmã, um pai e uma mãe; quando briga com a irmã, ele vai pra casa dos avós. Lucinha tem pais que nem se falam, mora só com a mãe e queria ter um irmão para brincar. Júlia não tem irmãos, mas tem tudo em dobro, mora metade da semana com o pai e metade da semana com a mãe. 

Então, eles não sabem o que dizer: família é um grupo de pessoas com laços de sangue? Ou um grupo de pessoas que moram na mesma casa? Ou um grupo de pessoas que se gostam? Ou um grupo em que há pai-mãe-filhos? Ou é tudo família?

Baseado no livro “É tudo família” de Alexandra Maxeiner, publicado por Klett Kinderbuch

SOBRE O GRUPO: A Catarsis foi criada em 2013 com o intuito de fomentar e difundir as linguagens artísticas através da criação e/ou produção de espetáculos de teatro, dança, música, mostras, exposições e festivais que apresentem excelência e qualidade.

Desde então já produziu diversas temporadas de espetáculos adultos e infantis de outros grupos teatrais e viabilizou também a produção do seu primeiro espetáculo de teatro autoral, Scaratuja, que estreou em agosto de 2016 e segue apresentando-se em diversos espaços e cidades.

Em 2016 e 2018, elaborou e produziu as duas edições do festival Um Novo Olhar: Festival de Artes para Primeira Infância, realizado em parceria com o Sesc Jundiaí.

Ainda em 2018, viabilizou a produção do espetáculo para crianças É tudo família! Desde maio de 2019, a Catarsis é associada à da ASSITEJ Brasil, através do Centro Brasileiro de Teatro para a Infância e Juventude (CBTIJ) e em outubro do mesmo ano passou a integrar a rede internacional Small Size Network!

Em virtude da pandemia causada pelo COVID-19, readequou seus projetos Scaratuja e É tudo família! para o formato virtual e estreou, também virtualmente, o espetáculo para adolescentes In [Cubo], cujo projeto original foi selecionado pelo edital Proac 2019, da Secretaria de Estado da Cultura. Neste ano associou-se à Vincular Rede Latino Americana de Criação Cênica para os Primeiros Anos.

Idealizou e produziu o A Gente Que Fez! Festival de artes feito COM e PARA crianças – 1ª edição, cujo projeto foi selecionado pelo edital ProAC Expresso LAB 2020 do Estado de São Paulo e realizado integralmente online.

FICHA TÉCNICA: Texto literário: Alexandra Maxeiner 
Ilustrações do livro: Anke Kuht
Tradução do livro: Heidi Gnädinger
Dramaturgia: Tábata Mokowisk 
Direção: Kiko Marques
Assistência de direção: Victória Camargo
Trilha Sonora Original: Dr.Morris
Cenografia e Criação de Luz: Marisa Bentivegna 
Figurinos e adereços: Eliseu Weide
Design Gráfico: Giovana Del Masso
Assessoria de imprensa: Adriana Monteiro
Produção: Catarsis Produções
Elenco : Aline Volpi, Ana Paula Castro, Marcelo Peroni, Vladimir Camargo

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🟡Intervenção Artística “Se Essa Rua Fosse…”

Com Cia Paideia de Teatro e Núcleo de Vivência Teatral

Quando: Domingo, 24 de Outubro, 19h 
🟡 Teatro Paulo Eiró – Presencial 
VALOR: Gratuito – ingressos serão distribuídos 1h antes do espetáculo

INDICAÇÃO ETÁRIA: 12+
DURAÇÃO: 60 min

“Quanto mais fortes forem os músculos da memória, mais bem guardada estará a integridade do nosso eu. ” George Steiner

O espetáculo “Se essa rua fosse…” da Cia. Paideia com cerca de cinquenta jovens, têm como centro de sua pesquisa personagens históricos que povoaram Santo Amaro e bairros próximos. São nomes de avenidas, estátuas, pontes que no ir e vir do dia a dia não encontram no imaginário popular referência ao passado. A escolha por falar dessas pessoas que, independentemente de credo, posição política ou social, desempenharam importante papel na história do país, remete à necessidade de conhecermos o passado para construirmos o futuro. E nada melhor que a arte do teatro, oral por natureza, para evocar tal memória.

Vemos, com profunda tristeza, uma sociedade cada vez mais polarizada, em que fatos são reconstruídos ao bel-prazer do interlocutor, em que as dores humanas são tratadas com escárnio pelo poder público, e diante de tamanha barbárie acreditamos ser o teatro o espaço da verdade, não porque calcificada, porque única, porque incontestável, mas porque só no jogo, no riso, na relativização das máscaras sociais é que somos capazes de dizer e ouvir verdades.

Precisamos, urgentemente, ser capazes de identificar a retórica vazia, expor o discurso solidificado e patético que nos transforma em massa, mas não sentados em um tribunal acusatório. Precisamos da liberdade e coragem do bufão, do sujeito que se coloca em jogo e ao se expor deflagra toda uma sociedade. Precisamos da força irreprimível da juventude quando disposta a descobrir seu passado, contestar seu presente e desejar seu futuro.

FICHA TÉCNICA:

Dramaturgia e Direção Geral: Amauri Falseti
Direção de Cenas: Ana Luiza Junqueira, Elisa Reichmann, Rogério Modesto, Suzana Azevedo e Valdênio José
Direção musical: Elisa Reichmann, Margot Lohn Kullock e Rogério Modesto
Figurinos: Aglaia Pusch e Jovens do Núcleo de Vivência Teatral
Iluminação: Rogério Modesto
Elenco: Cia. Paideia de Teatro, Núcleo de Vivência Teatral Paideia

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🟡Andante

Damião e Cia.
(Grupo de Campinas)

Quando: Sábado, 23 de outubro às 17h
🟡Na praça em frente ao Teatro Paulo Eiró
VALOR: Gratuito

*Espetáculo Disponível no Youtube Paideia dia 26/10 

INDICAÇÃO ETÁRIA: Livre

DURAÇÃO: 50 min

SINOPSE:  Depois de uma maré alta, o mar devolveu à terra histórias que devem ser contadas. Por isso, a rua surge cheia de areia e sapatos. Os passantes podem se perguntar: “Como chegaram até aqui? De quem são? O que querem nos dizer?” . “Andante” é um espetáculo que transita pela rua e a transforma em uma paisagem artística. É um teatro de máscaras que narra, de forma poética, sem palavras e com um cuidadoso senso de humor, histórias que não podemos esquecer. Histórias de sapatos anônimos em épocas de guerra. Sapatos que poderiam ser os nossos. 

SOBRE O GRUPO: A Damião e Cia é um grupo de pesquisa e criação em teatro e circo, fundado em 2012 por artistas bacharéis em Artes Cênicas na UNICAMP.

Desde o início, a companhia fundamenta seu trabalho na pesquisa e na realização de um teatro de convenção com foco na comunicação com o público, por meio do reconhecimento, valorização e recriação das várias formas do teatro popular. Fugindo do espaço teatral convencional, a Cia visa proporcionar a expansão do universo simbólico por meio de um teatro vivo e acessível para o grande público.

O grupo iniciou em 2012 suas pesquisas no campo das manifestações tradicionais brasileiras, entendidas como uma importante expressão da memória cultural de nossa identidade. Através de seus estudos, a companhia entrou em contato com a teatralidade e a musicalidade presentes no Cavalo Marinho, no Maracatu, na Folia de Reis e no Coco. 

Em 2013, o grupo estreou o espetáculo infantojuvenil “Estrela da Madrugada”, que foi remontado em 2017 sob a direção de Mario Santana.

Em 2018 a Cia participou do projeto “Viagens Teatrais”, financiado pelo SESI-SP, com a montagem de seu terceiro espetáculo: “Burundanga – a revolução do baixo ventre”, de Luís Alberto de Abreu, com direção de Fernando Neves e assistência de Kátia Daher (Cia. Os Fofos Encenam, São Paulo).

Em 2019 os artistas da companhia foram convidados a participar da recriação em solos brasileiros do espetáculo de rua “Andante”, da Markeliñe Compañia, do País Basco, Espanha.

FICHA TÉCNICA: 

Direção: Cia Markeliñe 
Execução de trilha sonora ao vivo: Vitória Faria
Operador de Som: Mauricio Caetano
Vestuário e Cenografia: Atelier Modestamente Revolucionário
Diretor de cena: Jose Ramón Martinez
Produção e distribuição: Jon Koldo Vázquez
Produção no Brasil: Difusa Fronteira
Assessoria de Produção : Nathalia Camargo
Atuação no Brasil: Damião e Cia Teatro – Lara Prado, Rodrigo Nasser e Lucas Marcondes

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🟢🔴Chapeuzinho Vermelho + bate papo

Projeto GOMPA (Porto Alegre)

Quando: Sábado, 23 de Outubro, 19h
Onde:
🔴Youtube Paideia – Clique aqui para acessar
🟢Teatro Paideia – Projeção (presencial)
VALOR: Gratuito (clique aqui para reservar ingressos)
*Após o espetáculo, às 20h, Bate-Papo com o grupo Projeto Gompa

INDICAÇÃO ETÁRIA: 9+

SINOPSE: A obra propõe-se a ser uma “iniciação ao medo”, como define o próprio Pommerat, na medida em que vemos uma Chapeuzinho que deseja sair de casa e iniciar-se na vida adulta, que tanto lhe fascina e apavora. Depois de muitos alertas da mãe quanto aos perigos da vida e da estrada, a menina acaba defrontando-se com o desconhecido, com tudo o que o caminho e o lobo representam, com este ritual de passagem que o enfrentamento dos nossos próprios medos pode nos propiciar. 

O espetáculo propõe o encontro da criança com o risco frente ao desconhecido, tratando de temas como o medo, o fascínio da passagem do mundo infantil ao adulto, a solidão e as relações familiares. São três gerações de mulheres solitárias: a menina, a mãe e a avó. 

Vencedor de 24 prêmios e com mais de 65 indicações, incluindo o Troféu CENYM 2019, pela primeira vez no Brasil é encenado o texto Chapeuzinho Vermelho de Joël Pommerat. A obra do autor francês já realizou mais de 800 apresentações na Europa, sendo um dos nomes mais relevantes da dramaturgia contemporânea mundial. 

SOBRE O GRUPO

O Projeto GOMPA é um coletivo de artistas que desenvolve projetos de experimentação em dramaturgia e linguagem cênica, pesquisando cruzamentos entre teatro, dança, música e artes visuais, com ênfase na fusão das diferentes artes como princípio narrativo. O grupo foi vencedor do Prêmio lbsen para Montagem Cênica, da Noruega, desenvolvendo o espetáculo Inimigos na Casa de Bonecas, com estreia em 2018, um ano depois de estrear Chapeuzinho Vermelho (2017). Em 2014, o grupo estreou GPS GAZA, indicado ao Prêmio Açorianos de Teatro em cinco categorias (espetáculo, direção, dramaturgia, atriz e atriz coadjuvante), apresentando-se em diferentes cidades do Brasil. No mesmo ano, estreou As Aventuras do Pequeno Príncipe, que realizou mais de 150 apresentações na região Sul do país, recebendo o Prêmio Tibicuera em três categorias (Melhor Produção, Luz e Ator Coadjuvante) e o Prêmio FUNARTE de Teatro Myriam Muniz 2015. 

FICHA TÉCNICA

Texto: Joël Pommerat
Tradução: Giovana Soar
Direção: Camila Bauer
Elenco: Fabiane Severo, Guilherme Ferrêra, Henrique Gonçalves e Laura Hickmann
Direção coreográfica: Carlota Albuquerque
Composição e desenho sonoro: Álvaro RosaCosta
Preparação vocal: Luciana Kiefer
Cenografia: Élcio Rossini
Figurino: Daniel Lion
Iluminação: Thais Andrade
Maquiagem: Luana Zinn
Criação e confecção de máscara: Diego Steffani
Criação e confecção de gobos: Pedro Lunaris
Identidade visual: Jéssica Barbosa
Fotografias: Adriana Marchiori
Teasers: Camino Filmes
Psicólogos colaboradores: Sahaj, Camila Noguez e Pedro Lunaris
Produção: Projeto Gompa e Rococó Produções Artísticas e Culturais
Realização: Projeto GOMPA
Apoio Institucional: Aliança Francesa e Consulado Geral da França em São Paulo