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🔵Tic Tac, el Heróe del Tiempo (Tic Tac, o Herói do Tempo)

Compañia Omar Alvarez Títeres (Argentina)

Segunda, 7 de dezembro às 14h (Transmissão online: clique aqui para acessar)

*Conversa com o multiartista Omar Alvarez após o espetáculo

Idioma: espetáculo não verbal
Indicação etária: 4+
Duração: 45 minutos

Ficha técnica:
Diretor: Omar Alvarez
Autor: Omar Alvarez
Intérprete: Omar Alvarez

Sinopse:

Neste novo trabalho sem palavras, o titereiro solo Omar Álvarez combina delicados bonecos criados a partir da reciclagem de objetos do cotidiano, com recursos multimídia e projeções stop-motion criadas especialmente para esta obra, propondo uma aventura romântica e divertida, uma metáfora para o mundo atual. Tic Tac é um despertador antigo que guarda a sabedoria dos momentos felizes. De repente, ele se sente ameaçado pelo Wi-fi, um telefone moderno que, por trás de sua aparência inocente e eficiente, esconde uma intenção voraz de assumir o papel do protagonista, tornando-se capaz de tudo para alcançar sua conquista. “Tic Tac, o herói do tempo” mostra o espírito sensível e livre do ser humano em permanente luta contra o sistema, capaz de alterar até o ritmo dos ponteiros do relógio, para subjugá-lo. Este trabalho propõe beleza e poesia, convida à reflexão (mesmo nos mais pequenos) sobre o humano, em relação à ordem proposta pelo sistema. Complexo, mas não impossível ….

Sobre o grupo:

Criada em Buenos Aires, em 1987, pelos irmãos Claudio e Omar Alvarez, a “OMAR ALVAREZ TÍTERES PUPPETRY ARTS COMPANY” tem se empenhado firmemente no desenvolvimento da arte da marionete na Argentina. Visando o mais alto padrão estético, seus espetáculos têm recebido reconhecimento do público, de outros artistas e da crítica, e já receberam mais de trinta prêmios nacionais e internacionais.

Seu perfil artístico inovador tem sido definido pela participação em diversos espectáculos de algumas das mais importantes figuras do panorama artístico nacional, como Alfredo Alcon e Norma Aleandro (os mais prestigiados artistas da Argentina), pela realização de várias co-produções internacionais, pela atividade sustentada no seu próprio teatro em Buenos Aires, Centro Cultural Espacios (Centro Cultural Espacios) em Villa Ballester, além de desenvolver atividades de pesquisa e desenvolvimento profissional. Representando a cultura argentina em palcos pelo mundo inteiro, o grupo percorreu países como Canadá, Estados Unidos, Dinamarca, Finlândia, Espanha, Polônia, Israel, Coréia, Cingapura, Hong Kong, Malásia, África do Sul, Brasil, México, Colômbia, Japão, China e Rússia, República Tcheca, México, entre outros, interpretando sua obra em mais de oito línguas diferentes e encantando públicos das mais diversas culturas.

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🟡A Travessia de Maria e seu irmão João

Cia. Arthur-Arnaldo (São Paulo, Brasil)

Domingo, 6 de dezembro às 11h na Paideia  (Transmissão online: clique aqui para acessar)

Idioma: português
Indicação etária: 4+
Duração: 55 minutos

Ficha técnica: 
Dramaturgia livremente inspirada no conto João & Maria de Neil Gaiman: Carú Lima, Júlia Novaes, Luisa Taborda e Soledad Yunge
Direção: Soledad Yunge
Elenco: Carú Lima e Júlia Novaes
Cenário: Rafael Souza Lopes
Figurinos: Rogério Romualdo
Trilha Sonora Original: Pedro Cury
Iluminação: Junior Docini
Concepção e Direção de bonecos: Carú Lima
Vozes em OFF: Guto Togniazzolo (Pai) e Jackie Obrigon (Mãe)
Operação luz e som: Ana Matie

Sinopse:

Em tempos de guerra e fome Maria e seu irmão João enfrentam o medo do abandono, o escuro da floresta e os terríveis planos de uma bruxa.  Com coragem, inteligência e de mãos dadas fazem a travessia que os levará de volta para casa.

Sobre o grupo: Fundada em 1996 a companhia Arthur-Arnaldo sempre pesquisou e atualizou temas sociais e políticos. A partir de 2006, começou um trabalho de pesquisa com textos voltados ao público jovem. Em 2007 a foi contemplada com o Prêmio Myriam Muniz da Funarte para o espetáculo “Bate Papo” do autor irlandês Enda Walsh. A peça tratava de um assunto sério: bullyng virtual. Em 2008 encenou o texto “Cidadania” de Mark Ravenhill, recebendo 6 indicações ao Prêmio FEMSA  2008 e vencendo na categoria de melhor ator para Fabio Lucindo. Em 2009 a montagem da peça “DNA” que traz pela primeira vez aos palcos paulistas a dramaturgia do inglês Dennis Kelly. A peça recebeu 5 indicações ao Prêmio FEMSA. Em 2011, chegou a vez das redes sociais, e a Cia. estreou o espetáculo Feizbuk do autor argentino José Maria Muscari. Em 2012 a Cia Arthur-Arnaldo foi indicada ao Prémio FEMSA na Categoria Especial em reconhecimento ao trabalho continuado dedicado ao público jovem. Em 2013 e 2014, esteve em cartaz no Centro Cultural São Paulo com a montagem do texto do autor português Tiago Rodrigues “Coro dos Maus Alunos” – a peça foi contemplada pelo edital do Proac de Produções Inéditas e foi indicada ao Prêmio FEMSA  e ao Prêmio CPT 2013. Em 2014 a Cia. Arthur-Arnaldo estreou o espetáculo infantil “Os Pés Murchos x Os Cabeças de Bagre”. Em 2015 foi contemplada pela Lei de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo. Em 2015 estreou ROLÊ, com texto e direção de Tuna Serzedello. Em 2017 foi contemplado pela 30  edição do Programa Municipal de Teatro para a Cidade de SP. Ainda em 2017 estreiam “Mártir” de Marius Von Mayenburg. Em 2018 a Cia. esteve na Alemanha para uma colaboração internacional com o Alarm Theater de Bielefeld para a montagem da peça “Schutzschilde” (Escudos Humanos) da  portuguesa Patrícia Portela com jovens alemães e refugiados. 2019 marcou a estreia do espetáculo “A Travessia de Maria e seu irmão João” contemplado pelo 23º Cultura Inglesa Festival e a publicação pela Chiado Books da peça “Ato Parental” de Tuna Serzedello. “A Travessia de Maria e seu irmão João” foi vencedor do Prêmio APCA 2019 e foi indicado como melhor espetáculo infantil pelo Prêmio Aplauso Brasil 2019 e indicado como destaque do ano pelo site pecinha é a vovozinha

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🟡Pescadora de Ilusão

Los Lobos Bobos (São Paulo, Brasil)

 **Homenagem ao centenário de Clarice Lispector***

Sábado, 5 de dezembro às 16h no Teatro Alfredo Mesquita (Transmissão ao vivo: Facebook e Youtube)
Domingo, 6 de dezembro às 16h no Teatro Alfredo Mesquita (Transmissão ao vivo: Youtube)
Quinta, 10 de dezembro às 17h na Paideia  (Transmissão online: clique aqui para acessar)

Idioma: Português
Indicação etária: Livre
Duração: 60 minutos

Ficha técnica:
Elenco: Carol Badra, Kátia Daher e Badu Morais
Dramaturgia e Direção: GpeteanH
Direção Musical: Pedro Paulo Bogossian
Direção de Arte: Marco Lima
Diretor Assistente: Arnaldo D’Ávila
Direção de luz: Alessandra Domingues
Produção Executiva: Franz Granja

Sinopse:

 Eugênia (EU) e turrona (TU) são amigas inseparáveis. O que as une é o amor pelo teatro! Um dia, decidem sair em defesa da escritora Clarice Lispector que, esqueceu-se de alimentar os peixinhos de seus filhos, fato que fez com que os peixinhos morressem. Para tentar conseguir o perdão para Clarice, EU e TU montam um espetáculo pedindo para que os espectadores perdoem a “Pescadora de Ilusão”. O veredito final será dado pelos espectadores.

Sobre o grupo:

 A Cia LOS LOBOS BOBOS cria seus espetáculos destinados a infância e juventude trazendo para a cena o universo do circo teatro unido a tríade literatura, música e humor. Entre suas peças podemos citar Pescadora de Ilusão, adaptação para o palco do livro A mulher que matou os peixes de Clarice Lispector e A vida íntima de Laura também inspirado em obra de Clarice. Com esses trabalhos a trupe participou de festivais, recebeu várias indicações a prêmios e foi vencedora de outros.

Atualmente a equipe da Cia é formada por artistas de excelência do teatro paulista, são eles: Marco Lima, Carol Badra, Débora Duboc, Petrônio Gontijo, Marcelo RaffaH, Pedro Paulo Bogossian, Marcelo Pellegrini, Arnaldo D`Ávilla, Badú Morais, Kátia Daher, Mel Lisboa, Franz Granja e GpeteanH.

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🟡Maria e os insetos

Companhia Delas de Teatro (São Paulo, Brasil)

Sábado, 5 de dezembro às 16h no Teatro Arthur Azevedo (Transmissão online: clique aqui para acessar)
Domingo 6 de dezembro às 16h no Teatro Arthur Azevedo (Transmissão online: clique aqui para acessar)

Idioma: Português
Indicação etária: 5+
Duração: 60 minutos

Ficha técnica:
Direção: Thaís Medeiros
Dramaturgia Original: Fernanda Castello Branco, Julia Ianina, Paula Weinfeld e Thaís Medeiros
Elenco: Fernanda Castello Branco, Julia Ianina e Paula Weinfeld
Direção de Arte: Mira Haar
Iluminação: Wagner Freire
Trilha Sonora Original: Arthur Decloedt
Operação de Luz: Sylvie Laila
Voz: Juliana Perdigão
Operação de Som: Samuel Gambini

Sinopse:

“Maria e os insetos”é o segundo espetáculo da trilogia “Mulheres e Ciência”. Dirigido por Thais Medeiros (uma das integrantes da companhia!) o espetáculo conta a história de Maria Sybilla Merian, ilustradora e entomóloga alemã, que no início do século XVII decide explorar as enigmáticas florestas tropicais do Suriname. Lá ela encontra calor, umidade, plantas exóticas e… insetos! O que para alguns era motivo de repulsa, para ela era material de pesquisa. Seu olhar e paciência em acompanhar o processo de metamorfose das borboletas revolucionou a maneira como esses animais foram compreendidos. A vida de Maria nos fala sobre determinação, coragem e persistência.

Sobre o grupo:

 A Companhia Delas de Teatro é um grupo de produção e pesquisa teatral criado em 2001. Formado apenas por atrizes (originalmente Cecilia Magalhães, Fernanda Castello Branco, Julia Ianina, Lilian Damasceno, Paula Weinfeld, Talita Ortiz e Thaís Medeiros). Elas são as idealizadoras, produtoras e coordenadoras de todo o processo de criação de seus trabalhos.

São atrizes e se conheceram no Teatro Escola Célia Helena. Quando se formaram, em 2001, decidiram criar uma companhia para fazer teatro do jeito delas. E nos últimos dezoito anos elas vêm descobrindo, afinal, que jeito é esse.

Para cada novo espetáculo, convidam um novo diretor e agora tem uma diretora entre elas. Já adaptaram livros, fizeram comédias, dramas, inventaram histórias e contaram histórias dos outros também. Aprenderam a produzir teatro, ganharam alguns prêmios e sobre elas muito se falou. Elas viajaram para muitas cidades e encontraram plateias de todos os tipos. A cada novo espetáculo conheceram pessoas e formaram uma equipe de profissionais que admiram e querem sempre por perto.

Nesse exato momento, Cecília, Fernanda, Julia, Paula e Thaís podem estar num palco, ou discutindo um novo projeto, ou numa van, percorrendo o Brasil. Elas amam estar juntas e acham que todo esforço vale pelo prazer de contar histórias.

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🟡Bertoldo, o tubarão que queria ser gente, uma experiência brechtiana

Com Alvise Camozzi, Jorge Barbosa Neto, Camilla Ferreira dos Santos, Flávia Nogueira Mart Inek e Danilo Ross de Almeida França (São Paulo, Brasil)

Sábado, 5 de dezembro às 16h no Teatro Paulo Eiró (Transmissão online: clique aqui para acessar)
Domingo, 6 de dezembro às 16h no Teatro Paulo Eiró (Transmissão online + bate papo: clique aqui para acessar)

Idioma: português
Indicação etária: 3+
Duração: 45 minutos

Ficha Técnica: 
Texto: Christine Röhrig
Direção: Alvise Camozzi
Assistente de Direção e Produção: Luiza Alves
Elenco: Paula Malfatti – Professor Ninguém / Jorge Barbosa Neto – Professor Alguém Camilla Ferreira dos Santos – Tubarão / Flávia Nogueira Martinek – Peixinho
Pianista, Trilha Sonora e Composições: Danilo Ross de Almeida França
Cenário e Figurinos: Márcio Vinicius
Cenotécnico e contra regragem: José Da Hora
Arte: Raul Loureiro
Transmissão online: Rodrigo Gava
Produção executiva: Paula Malfatti
Direção de produção: Marisa Riccitelli Sant’Ana.

Sinopse:

O espetáculo musical, com direção de Alvise Camozzi, narra a história de um tubarão aconselhado pelo professor Ninguém, a capturar e aprisionar os peixes em gaiolas no fundo do mar e a ensiná-los a nadar pacificamente e felizes para dentro de sua boca. Eis que um peixinho e o professor Alguém, que por sorte estavam ali por perto, acham essa ideia absurda e tentam fazer com que todos pensem e avaliem sobre os conselhos de Ninguém.

Sobre o grupo:

 Este espetáculo surgiu da união de vários artistas. “Desde o primeiro momento tivemos o desejo de reunir linguagens diferentes para contar esta história; como a do circo desenhada com grande habilidade pela Flavia Nogueira que faz o Peixinho; o improviso do piano jazzístico do jovem e talentosíssimo Danilo Ross, que se apropria das sonoridades brechtianas de Kurt Weill para devolvê-las ao público de maneira original, a linguagem mais naturalista da recitação de Jorge Barbosa que trabalha muito em cinema, além de ser um cantor excepcional, Camila atriz maravilhosa e versátil que é o centro da narrativa como o tubarão e se relaciona teatralmente com todos, e por último a linguagem do clown somada à memória da commedia dell´arte, presente no início de minha carreira no teatro em Veneza, que utilizo para compor de forma provocativa o professor Ninguém”, diz Camozzi, diretor do espetáculo.

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Trechos do espetáculo Afinação I

Georgette Fadel (São Paulo, Brasil)

Sexta, 4 de dezembro às 18h ao ar livre na abertura do Festival no teatro Paulo Eiró  (Transmissão AO VIVO)

Idioma: português
Indicação etária: 14+
Duração: 35 min

Ficha técnica:
Direção, Dramaturgia e Atuação: Georgette Fadel
Sobre textos de: Bertolt Brecht, Hegel, Marx e Simone Weil.
Desenho de Luz: Julia Zakia
Cenografia: Fadel Jacob Fadel
Direção de Produção: Carla Estefan
Distribuição internacional: Metropolitana Gestão Cultural
Fotos: Maíra Barillo, Julia Zakia e Nityama Macrini
Vídeo: Julia Zakia

Sinopse: Afinação é uma aula ministrada pela personagem, a pensadora e professora francesa Simone Weil. Uma conferência sobre a relação entre a opressão e o sofrimento no mundo e o incrível boicote ao pensamento racional. É tudo sobre a liberdade.

São textos de Brecht, Hegel, da própria Simone Weil e algumas citações de Marx que compõem esse momento que pretende ser uma oração à razão. A beleza de conhecer, a possibilidade de através do trabalho sobre o espírito (pensamento), ver o mundo como ele é e habitá-lo com justiça.

Em Afinação I, a potente atriz, dramaturga e diretora Georgette Fadel corporifica Simone Weil, pensadora e professora francesa. Com cuidado e sensibilidade ímpar, frutos da crueza e simplicidade da linguagem concebida para esta montagem, a personagem afina as ideias, buscando com afinco fazê-las existir também no coração do público, no entanto sem que haja doutrinação. Metaforicamente, um violoncelo é o objeto de expressão desta sutil afinação.

Sobre a atriz: Atriz formada pela Escola de Arte Dramática EAD-ECA-USP; Diretora formada pelo Departamento de Artes Cênicas ECA-USP, Professora de Interpretação na Escola Livre de Teatro (ELT) de Santo André – SP e no Estúdio Nova Dança, São Paulo. Prêmio Shell 2007 -SP de Melhor Atriz (por Gota D’Água-Breviário).

Prêmio Shell 2009 SP- Categoria especial pelo espetáculo “Quem Não Sabe Mais Quem é, O Que é e Onde Está, Precisa se Mexer”, da Cia. São Jorge de Variedades.

Georgette Fadel funda em 1998 a Cia. São Jorge de Variedades em São Paulo. Durante sua trajetória com a companhia, criou, dirigiu e atuou em mais de 8 espetáculos que circularam por mais de 20 cidades do país e do mundo. Georgette também atua como idealizadora, diretora e intérprete em diversos projetos de artes cênicas brasileiro e internacional.

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Intervenção artística: Uma Homenagem ao Samba… da Vela

Cia Paideia de Teatro, Núcleo de Vivência Teatral Paideia e Comunidade Samba da Vela

Sexta, 4 de dezembro às 18h ao ar livre na abertura do Festival no teatro Paulo Eiró  (Transmissão AO VIVO)

Sexta, 11 de dezembro às 18h ao ar livre no encerramento do Festival na Paideia  (Transmissão AO VIVO)

Idioma: português
Indicação etária: 12+
Duração: 15 min

Ficha técnica:
Dramaturgia e Direção Geral: Amauri Falseti
Direção de Cenas: Ana Luiza Junqueira, Elisa Reichmann, Rogério Modesto, Suzana Azevedo e Valdênio José
Direção musical: Elisa Reichmann, Margot Lohn Kullock e Rogério Modesto
Figurinos: Aglaia Pusch
Iluminação: Rogério Modesto
Elenco: Cia. Paideia de Teatro, Núcleo de Vivência Teatral Paideia e Comunidade Samba da Vela

Sinopse:

Neste ano, com todas dificuldades que encontramos, conseguimos levar adiante um projeto muito especial para nossa Cia., “Uma homenagem aos vinte anos do Samba da Vela”. Foi um intenso ano, muito trabalho com ensaios online, com cerca de 50 jovens da Vivência Teatral do nosso programa de trabalho. Toda a pesquisa, seminários, encontros foram realizados para buscar e desenvolver o texto, que para nós é de grande importância. Falar no palco do significado que tem o Samba da Vela, para nossa comunidade, para nossa cidade e todo o valor cultural que ele tem, nos colocou diante de um grande desafio, e que agora podemos começar a mostrar. Partimos pela pesquisa das músicas e fizemos uma relação com as histórias que elas contam, relação com nosso bairro, com nossa vida e de sua importância na ação cultural. O que queremos homenagear é efetivamente mostrado através do Teatro, um grupo popular com uma importância muito grande para nossa Cultura e também como forma de resistência da manifestação popular.

Sobre a Paideia:

Há 22 anos a Paideia se dedica a fazer teatro para crianças e jovens. Uma vocação que o tempo e o trabalho aperfeiçoaram, e cujo sentido se faz mais presente a cada dia. Ao longo dessas duas décadas, a linguagem teatral foi estudada e praticada com o fim estético de elaboração do objeto artístico a partir da necessidade premente de encontrar os meios com os quais dialogar com a criança e o jovem através da arte. Mesmo passados 22 anos de labor diário com a infância e a juventude, os mistérios que guardam jamais deixam de surpreender. A Cia. Paideia tem participado de festivais ao redor do mundo e consolidado importantes parcerias com países como Alemanha, Argentina, Bélgica, Chile, Dinamarca, Japão, Turquia, Uruguai, Suíça, entre outros. A Cia Paideia tem sido contemplada com diversos prêmios nacionais como Shell, APCA, Prêmio São Paulo, entre outros.

Sobre os fundadores do Samba da Vela:

Chapinha: Criou o Espaço Cultural Ziriguidum, em Santo Amaro, onde fundou A Comunidade Samba da Vela, em parceira com Paquera, Maurílio de Oliveira e Magnu Sousá. Chapinha permanece, de maneira ostensiva e intensa, na busca de melhores condições aos artistas da periferia para realizar projetos e apresentações que visem o aprimoramento musical e intelectual da comunidade. 

Maurílio de Oliveira: Cantor e Compositor. Músico cavaquinista e violonista. Foi por 14 anos o Diretor musical da Comunidade Samba da Vela. Hoje Maurilio de Oliveira é integrante da dupla Prettos com seu irmão Magnu Sousá. Em 2018, em conjunto com Magnu e a produtora cultural Margareth Valentim, idealizaram o Quintal dos Prettos.

Magnu Sousá: Músico, compositor, cantor, produtor cultural. Foi Diretor financeiro e Vice-presidente da Associação Cultural Comunidade Santo Amaro que cuidava exclusivamente dos interesses da Comunidade Samba da Vela, Como diretor artístico, produziu dois CD da Comunidade Samba da Vela, sendo o segundo indicadoao 24º prêmio da música popular brasileira. Hoje integra a dupla de sambistas Prettos com seu irmão Maurílio de Oliveira.

Paquera: Foi instrumentista, compositor e presidente da Comunidade Samba da Vela. Desde os 15 anos Paquera tinha o samba como vocação, sua vida musical foi feita na Barra Funda e no Bexiga.  Em 1996, Paquera e alguns amigos fundaram o primeiro movimento de samba de São Paulo, o Mutirão do Samba, um encontro de sambistas, visando o culto ao samba de raiz, a formação de novos talentos e a exibição de novos sambas.

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Fio de Luz

Grupo Caixa de imagens (São Paulo, Brasil)

 *Espaço aberto

Sexta, 4 de dezembro às 18h ao ar livre na abertura do Festival no teatro Paulo Eiró  (Transmissão AO VIVO)

Sexta, 11 de dezembro às 18h ao ar livre no encerramento do Festival na Paideia  (Transmissão AO VIVO)

Idioma: sem palavras

Indicação etária: livre

Duração: 10min

Ficha técnica: Concepção e atuação: Mônica Simões e Carlos Gaúcho

Confecção da boneca e figurino: Mônica Simões

Trilha sonora especialmente composta: Carlos Gaúcho

Sinopse: Essa performance nasce delineada pelos limites de uma pandemia. Uma boneca e a dura caminhada. O tempo insiste no presente. O passo, a chama, o sopro, caminham.

Sobre o grupo:

 O Grupo Caixa de Imagens, completa, em 2019, vinte e cinco anos de carreira. O trabalho desenvolvido por esse grupo tem sido uma das raras unanimidades no cenário das artes do palco no Brasil e do mundo. Em sua carreira nacional e internacional percorreu mais de 800 cidades, 04 continentes e 13 países.

 É considerado um dos mais criativos e respeitados grupos de teatro, tanto pela sua pesquisa, quanto pela realização requintada de seus espetáculos, coerente e fiel aos seus princípios artísticos, passando sem resvalar nos modismos dos constantes pedidos do marketing cultural. Sua trajetória artística leva-os à construção de novos parâmetros na relação espetáculo/público/espaço cênico. Seus espetáculos se caracterizam por uma dramaturgia própria que se desenvolve na busca da poesia visual pelo mergulho na profundidade da alma humana.

 São artistas inteiramente identificados com seu país e não fazem do resultado cênico um espelho explícito do Brasil em que vivem, mas tratam-no como fruto do que pensam sobre a realidade. E se seus espetáculos, ora com imagens, ora com palavras, são considerados encantadores, trabalham num encanto que acalanta no ardor pela vida solidária.

No repertório estão mais de trinta espetáculos, 14 editais de política cultural pública nos âmbitos federal, estadual e municipal, mostras e projetos sociais realizados que resultam de uma carreira nacional e internacional, na qual o grupo percorreu, até então, mais de 800 cidades, 04 continentes e 13 países (Itália, Alemanha, França, Argentina, Estados Unidos, Austrália, Portugal, Grécia, República Checa, Chile, Polônia, Rússia e Japão), somando um número aproximado três milhões e meio de espectadores, o que é uma proeza tratando-se de um grupo cuja proposta de trabalho tem um cunho intimista.

A performance Fio de Luz faz parte da pesquisa desenvovida pelo grupo através do projeto Fronteiras, Itinerância contam 25 anos de Csixa de Imagens, contemplado na 34`edição da Lei de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo.

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🟡Pepé, o pequeno palhaço

ESTREIA – Cia Paideia de Teatro (São Paulo, Brasil)

Sexta, 4 de dezembro às 10h (Transmissão online: clique aqui para acessar)
Sábado, 5 de dezembro 16h – Teatro Cacilda Becker (Transmissão online)
Domingo, 6 de dezembro 16h – Teatro Cacilda Becker (Transmissão online: clique aqui para acessar)

Idioma: português
Indicação etária: 5+
Duração: 60 minutos

Ficha técnica: 
Dramaturgia e Direção: Amauri Falseti
Assistência de direção: Valdênio José
Diretora musical: Margot Lohn Kullock
Cenário e figurinos: Aglaia Pusch
Iluminação: Wagner Freire
Elenco: Ana Luiza Junqueira e Rogério Modesto.
Elenco de apoio: Elisa Reichmann (musicista) e Suzana Azevedo

Sinopse:

 “Brincando de cavalo, de soldado, de mocinho e bandido, de bombeiro, a criança descarrega sua energia em gestos, cuja utilidade é apenas aparente, mas que lhe permitem viver alguns momentos de agradável ilusão e fugir conscientemente ao aborrecimento de viver. Se gostam tanto dos companheiros dotados de imaginação fértil, iniciativas ousadas e dispondo de uma boa provisão de ideias tiradas de leituras, se obedecem humildemente ao seu comando muitas vezes despótico, é porque, graças a eles, a ficção se torna realidade. A presença de adultos e estranhos incomoda as crianças. Têm vergonha de seus jogos porque são conscientes de sua futilidade.” Janusz Korczak

Pepé, o pequeno palhaço, fez do cruzamento de uma grande cidade seu picadeiro. Ensaia seus números num terreno baldio próximo dali quando, surpreendentemente, um menino curioso invade seu camarim propondo ser um ajudante de palhaço.

A relação secreta entre os dois se estreita com a mútua descoberta dos universos díspares em que vivem e que servem de estímulo à ficção e ao jogo. A infância clandestina dos dois meninos ganha vida através da ficção, oculta numa carroça circense, mas não sabemos por quanto tempo.

Sobre o grupo:

 Há 22 anos a Paideia se dedica a fazer teatro para crianças e jovens. Uma vocação que o tempo e o trabalho aperfeiçoaram, e cujo sentido se faz mais presente a cada dia. Ao longo dessas duas décadas, a linguagem teatral foi estudada e praticada com o fim estético de elaboração do objeto artístico a partir da necessidade premente de encontrar os meios com os quais dialogar com a criança e o jovem através da arte. Mesmo passados 22 anos de labor diário com a infância e a juventude, os mistérios que guardam jamais deixam de surpreender. A Cia. Paideia tem participado de festivais ao redor do mundo e consolidado importantes parcerias com países como Alemanha, Argentina, Bélgica, Chile, Dinamarca, Japão, Turquia, Uruguai, Suíça, entre outros. A Cia. Paideia tem sido contemplada com diversos prêmios nacionais como Shell, APCA, Prêmio São Paulo, entre outros.

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ConCordis

Sexta, 4 de dezembro às 18h ao ar livre na abertura do Festival no teatro Paulo Eiró  (Transmissão AO VIVO)

Sexta, 11 de dezembro às 18h ao ar livre no encerramento do Festival na Paideia  (Transmissão AO VIVO)

Idioma: sem palavras

Indicação etária: 6+

Duração: 7 minutos por pessoa

Ficha técnica: Criação e performance de Nina Vogel

Olhar exterior: Irina Niculescu

Trilha sonora original: John Lewandowski

Sinopse:

Um coração tão grande que ultrapassa o corpo da artista. Ela o carrega aberto entre os braços e convida o espectador a se aproximar. No seu interior, um pequeno habitante e inusitado universo em miniatura se revelam em uma viagem ao encontro do que faz bater um coração.

ConCordis é uma experiência compartilhada com um único espectador por vez. Nina Vogel cria o primeiro coração Lambe-Lambe, uma expressão contemporânea do teatro em miniatura, inventado no Brasil. Esta experiência de marionetes sem palavras, simplesmente acompanhada de música, convida a uma viagem sensorial ao encontro de si mesmo.

Aproximar-se do coração do outro para escutar o próprio coração. Afinar-se e bater em uníssono, em harmonia. ConCordis.

Sobre a atriz:

Nina Vogel é uma artista multidisciplinar brasileira das artes da cena. Iniciou seu treinamento no universo da música erudita através do estudo do piano clássico e do canto lírico. Mais tarde realizou seu bacharelado em teatro na ESACH, em São Paulo.

De 2013 a 2014, Nina aperfeiçoou sua arte em cursos e oficinas ministrados por atores de teatro de renome internacional, como a Compagnia Finzi Pasca, a atriz Eve Doe-Bruce e o músico Jean-Jacques Lemêtre do Théâtre du Soleil de Ariane Mnouchkine, dentre outros.

De 2012 a 2016, ela realizou uma pesquisa de criação sobre a vida e obra do pintor Henri de Toulouse-Lautrec.

Em 2015, durante uma residência artística em Santiago do Chile, é iniciada na arte das marionetes pela renomada marionetista Natacha Belova, onde cria uma marionete em escala humana do pintor Toulouse-Lautrec. Em 2016 leva aos palcos a performance curta Redescobrindo Lautrec e a peça intitulada Uma Noite com Lautrec, tem sua estreia em 2017.

Foi contemplada com duas bolsas de excelência da Université du Québec à Montreal (UQÀM) onde pode aprofunda suas habilidades no teatro de marionetes contemporâneo.

Em 2019, cria ConCordis – O Coração Lambe-Lambe, cuja estreia se dá em Montréal, em meio à turnê que realizou entre França e o Québec. Em 2020, foi selecionada como conferencista para o WP Puppet Power 2020 – versão online. Em 2021 Nina dará continuidade a um tour por diversos países do mundo. Também segue no trabalho de criação de um espetáculo em duas partes sobre o poder evocativo do canto e do universo das marionetes: INCANTATORIUM, o lugar da ‘Incantação’.