SINOPSE: A convidada de honra do Festival da Paideia, palhaça Manela, vem comemorar com sua tradicional performance mais um ano do evento e o aniversário de 25 anos da Cia. Paideia!
SOBRE A ATRIZ: Fundou em 1992 a Cia Cênica Nau de Ícaros trabalhando como palhaça ao lado de Fernando Sampaio por 4 anos. Em 1997 passa a integrar o elenco dos Doutores da Alegria trabalhando até hoje nos Hospitais de São Paulo como a Besteirologista Dra. Manela. Em 2001 a convite de César Gouvêa e Marcio Ballas é a primeira palhaça a integrar o início das pesquisas no quintal do Clube de Regatas Cotoxó que deu início ao espetáculo Jogando no Quintal. Em 2005 ao lado de Vera Abbud fundam a Cia Pelo Cano. No cinema atuou em “Doutores da Alegria – o Filme”, de Mara Mourão, vencedor do Prêmio de Melhor Filme no Brazilian Film Festival of New York 2002. Em televisão passa a integrar no ano de 2014 a equipe do Programa do “Quintal da Cultura” na TV Cultura sob a direção de Bete Rodrigues. Em 2013 se une ao coletivo Sampalhaças.
Ingressos: Gratuito – Retirada com 1 hora de antecedência SUJEITO A LOTAÇÃO POR ORDEM DE CHEGADA
Idioma: Espanhol
Indicação etária: Crianças
Duração: 60 min.
SINOPSE: Esta instalação/obra/concerto de Ismael Oddó, convoca uma equipe multidisciplinar e comprometida com o tema da memória e Direitos Humanos, para dar corpo a uma obra em torno do legado pessoal de Guillermo “Willy” Oddó (1943-1991), músico e membro fundamental do Grupo Quilapayún, um dos grupos mais importantes do Chile da década de 70, que viajou o mundo e ficou conhecido por suas músicas de protesto que desafiavam um governo ditatorial. Através das memórias de um personagem conhecido por uns e desconhecido por outros, militante e membro comprometido com a história de seu país, mas também pai, filho, irmão, o espetáculo trabalha com os significados de exílio, a morte do amado, o desenraizamento forçado da pátria, a família, a ausência, a convicção de um país que poderia ser outro, a história truncada de um sonho de justiça.
SOBRE O GRUPO: Ismael Oddó é cantor e compositor franco-chileno com uma longa carreira profissional ligada à música e ao teatro. Seu trabalho reúne diversas influências que vão desde a nova música chilena até o rap. Após a morte de seu pai, Willy Oddó, em 1991, membro emblemático do Quilapayún, estudou música na SCD e teatro na Escuela La Mancha. Voltou a morar em Paris para trabalhar na companhia Teatro del Silencio. Em 2003, ele se juntou ao Quilapayún, e multiplicou sua trajetória musical em vários projetos. Em 2011, lançou sua carreira solo com álbuns como Bando no1, Ecce Homo (2015) e Canciones con mi Viejo (2021).
FICHA TÉCNICA:
Ideia original e condução: Ismael Oddó Méndez
Direção: Martín Erazo
Curadoria Visual: Máximo Corvalán
Design de espaço: Eduardo Jiménez
Iluminação: Julio Escobar – Jaime Salamanca
Som: Jorge Fortune – Simón Ibarra
Visuais: Martín Erazo – Camilo Escobar
Gestão e produção: Maca Simonetti
Finanças: FONDART Convocatória 2018
Colaboração: Museo de la Memoria y los Derechos Humanos – GAM – Corporación Cultural de Recoleta – Casa Museo Michoacán de Los Guindos – Fundación Cultural Lo Prado
Ingressos: Gratuito – Algumas sessões estão lotadas, interessados entrar em contato com a Cia Paideia
Idioma: Francês com tradução em Português
Indicação etária: Livre
Duração: 60 min.
SINOPSE: Inspirado no mundo das viagens (trens, barcos à vela, navios a motor, o banco de trás do carro) e o mundo do sono, da noite, da cama grande, dos tecidos, almofadas, lençóis. Um momento de descanso, de estar quase dormindo, mas de grande despertar dos sentidos e da imaginação. Uma ode à pausa e ao nascimento do processo criativo. Longe da corrida do tempo, da pressão diária que já pesa sobre os mais pequenos, a Compagnie de la Casquette convida-o para um momento fora do tempo, um momento suspenso só para si. Um momento que o convida a concentrar-se, a descansar, a soltar-se. Um momento que deixa espaço para sensações, emoções e para a criação da própria imaginação pessoal. Uma viagem imersiva, íntima e impressionista, que pode ser vivida deitado ou sentado. Uma experiência de 45 minutos, sob a vela do navio de som dos capitães Sevrin e Verlaine.
SOBRE O GRUPO: A Compagnie de la Casquette completa 40 anos em 2023! Dedica-se, sobretudo, ao teatro para o público jovem. Foi fundada em 1983 por Philippe Jolet, Gérard Corbion, Luc Devreese e Isabelle Verlaine, todos do Théâtre des Jeunes de la Ville de Bruxelles. Desde os anos 80 é um verdadeiro viveiro de muitas companhias de teatro, principalmente para jovens. São 40 anos e 38 espetáculos de um teatro criativo proposto por uma equipe artística formada principalmente por Lassaad Saïdi, ex-colaborador artístico de Jacques Lecoq. A escola que ele dirige em Bruxelas há 30 anos direciona agora seu ensino para um teatro de atores-criadores baseado no movimento, a arte de dominar o corpo e a atuação. A Compagnie de la Casquette cria uma variedade de espetáculos que buscam despertar a sensibilidade, o humor e a imaginação do espectador, bem como seu ponto de vista e espírito crítico com relação à complexidade do mundo e das relações humanas. Mesmo que às vezes desenvolva temas difíceis ou assuntos delicados, a Cia conduz seu trabalho distante de qualquer objetivo ou finalidade educacional. As turnês concentram-se principalmente no circuito escolar, onde crianças de todas as condições podem ter igual acesso à cultura. Até o momento, a Companhia realizou milhares de apresentações na Bélgica e no exterior (França, Suíça, Luxemburgo, Croácia, Itália, Espanha, Tunísia, Burkina Faso, Senegal, Canadá, Holanda, Brasil, Japão e Rússia) e ganhou inúmeros prêmios e menções.
FICHA TÉCNICA:
Com Zoé Sevrin e Isabelle Verlaine Escrita, desenho de palco e criação musical: Zoé Sevrin e Isabelle Verlaine Direção do palco: Isabelle Verlaine Desenho de iluminação: Joseph Iavicoli e Isabelle Verlaine Espacialização do som: Olivier Trontin Direção do som: Fred Becker Figurinos: Linha De Munnynck Desenho têxtil: Linda Topic + O Departamento de Fantasias do Teatro Nacional do FWB Eugénie Poste, Marie Baudoin, Manon Bruffaerts Costura: Zoé Coutentin Assistente de direção: Miguel Camino e Daniella El Khour Fotos e teaser: Alice Verlaine Corbion – Produção: Yannick Boudeau (Bélgica) e Pedro Freitas – Périplo Produções (Brasil) Agradecimentos: Guy Carbonnelle e Quai 41 Com o apoio da Casa das Culturas e Coesão Social de Molenbeek.
Idioma: Alemão com tradução simultânea para o Português
Indicação etária: Livre
Duração: 120 min
Margrit Gysin contará um pouco sobre a sua trajetória como artista e apresentará trechos de seu novo espetáculo “Zauberkind” (Criança Encantada).
Margrit Gysin formou-se pela escola de teatro Jaques Lecoq em Paris e fez o seminário para professores de jardim de infância em Berna. A partir de 1976, Margrit Gysin dedicou-se inteiramente ao teatro de formas animadas hoje chamado Figurentheater Margrit Gysin.
Além de seu trabalho como atriz, Margrit Gysin é professora adjunta na área da Pedagogia Teatral, Teatro de Animação e Criatividade em diferentes Escolas de Arte e Escolas Técnicas na Alemanha e no exterior, inclusive em Berlim, Stuttgart e Praga desde 1980. É diretora artística da formação acadêmica em teatro de fantoches da Associação de formação do Figurentheater. Margrit também participa da organização Artistas sem Fronteiras. Entre suas peças mais famosas estão a adaptação do Momo(1979), Wurzelkinder(1982), Die Sterntaler (1988), Mimi und Brumm (de 2000).
Com mais de trinta produções, o Figurentheater Margrit Gysin foi convidado a inúmeros festivais de teatro de animação em vários países do mundo incluindo Índia, Israel, Afeganistão, Paquistão e Tanzânia e também foi premiado nos festivais internacionais de teatro de bonecos em Zagreb, México e em Viena por suas peças. Ganhou o Prêmio de Teatro Suíço 2017.
Idioma: Italiano com tradução simultânea para o Português
Indicação etária: Livre
Duração: 120 min
Hoje ou amanhã? O direito a uma cidadania cultural plena. A questão é: hoje ou amanhã? Quando é que nos tornamos cidadãos? Cidadão de uma comunidade, de uma cidade, de um país, do mundo… Hoje, quando nascem, ou amanhã, quando atingem a idade da “plena capacidade mental”? Quando é que as crianças serão finalmente consideradas “cidadãos” e “seres humanos completos”, e não “cidadãos do futuro” ou “seres humanos em vias de se tornarem”? Cidadãos que, desde tenra idade, têm o direito de experimentar plenamente os espaços físicos e mentais que as artes e a cultura podem oferecer, partilhando com os adultos uma condição de proximidade e de pertencimento. Pertencimento a uma terra, a um povo, a uma cidade, ao mundo. E proximidade aos outros e aos seus pensamentos, numa visão de uma sociedade pacífica. É tudo uma questão de direitos: as crianças e os jovens devem beneficiar-se de uma cidadania cultural plena.
SOBRE O ARTISTA: Roberto Frabetti (1954) É autor, ator, diretor e formador do La Baracca, do qual foi um dos fundadores em 1976. Desde 1986, dirige o projeto “Il teatro e il nido”, dedicado a crianças de 0/3 anos, pelo qual La Baracca recebeu o Prêmio ASSITEJ de Excelência Artística em 2008. Desde 2004, ele é o diretor artístico do “Visioni di futuro, visioni di teatro…” Festival internacional de teatro e cultura para a primeira infância” É gerente de projetos do projeto europeu Mapping – Um mapa sobre a estética das artes cênicas para a primeira infância, apoiado pela Creative Europe (2018-2023). Ela coordenou quatro projetos consecutivos de “pequeno porte” apoiados pela UE de 2005 a 2018. Em 2013, ele recebeu o Prêmio ASSITEJ Alemanha “por realizações especiais no campo do Teatro para Públicos Jovens” e o Prêmio Nacional da Infância – Piccolo Plauto pela “contribuição à Cultura para Crianças”. Escreveu inúmeras publicações e livros sobre teatro infantil e o direito das crianças à cidadania cultural.
SINOPSE: Teatro é um gigantesco processo de tradução. Tanto nos ensaios quanto no encontro com o público, uma linguagem comum tem que ser desenvolvida. Como podemos achar palavras comuns para descrever sentimentos e pensamentos, e como podemos torná-los compreensíveis, visíveis e tangíveis? Onde será que deixamos espaço para interpretações, para sutilezas e mal-entendidos? Quais são os limites da linguagem? Nesta oficina estas questões serão abordadas na prática e de diferentes pontos de vista.
SOBRE OS ARTISTAS: Stefan Fischer-Fels é o diretor artístico desde o verão de 2016 e parte da equipe principal da Düsseldorf Schauspielhaus. Foi diretor artístico em Düsseldorf de 2003-2011 e diretor artístico do Grips Theater de 2011-2016. É vice-presidente da diretoria da ASSITEJ Internacional desde 2011. É co-fundador da iniciativa “Meu direito é seu direito”, que defende o direito dos refugiados. Ele está comprometido com os direitos das crianças à arte e participação cultural, bem como para a profissionalização e desenvolvimento qualitativo da área “Teatro para Crianças e Adolescentes” na Alemanha e no mundo.
Carmen Schwarz, alemã-brasileira cresceu no sul da Alemanha. Mudou-se para Salzburg para estudar encenação no Instituto Thomas Bernhard / Mozarteum e vive atualmente em Colônia como realizadora freelancer. Carmen cultiva uma paixão por ondas de todos os tipos, palavras inteligentes e a lentidão da fotografia analógica. No seu trabalho, Carmen centra-se em temas de convivência social: a nossa capacidade de empatia, o desejo de utopia e a tolerância à irritação. As personagens e a sua história está no centro da análise: seus alcances, anseios e decisões. Isto resulta em produções com uma grande variedade de formatos entre a representação, a performance e a imersão. Trabalha tanto em teatros municipais como na cena independente. Trabalhou no Junge Schauspiel Düsseldorf, no Theater Oberhausen, Theater Konstanz, FFT Düsseldorf e o Theater der Jugend Welt Leipzig. As suas fotografias já foram apresentadas em exposições em Munique e Viena.