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Intervenção Nacional

BATU

Artefactos Bascos – São Paulo

Ingressos: Gratuito – Retirada com 1 hora de antecedência SUJEITO A LOTAÇÃO POR ORDEM DE CHEGADA

Idioma: Não-verbal

Indicação etária: Livre

Duração: 50 min.

SINOPSE: Uma experiência artística prática com crianças que vivenciaram o processo de criar suas próprias obras de arte partindo de um elemento simples, o retângulo, e de duas cores o preto e o branco. Serão trabalhadas as relações de corpo/espaço, a bi-dimensionalidade e a tridimensionalidade e o olhar “através” partindo da linha desenhada sobre um papel. Cada criança criará uma obra e outras serão criadas coletivamente para que depois essas obras sejam expostas em uma instalação interativa.

SOBRE O ARTISTA: Ieltxu Ortueta, nascido em Bilbao (País Basco-Espanha) e radicado no Brasil desde 2003, reside e cria em Cunha (SP) desde 2016. É ator, performer, historiador da arte e artista gráfico. Inventa ARTEFACTOS BASCOS, plataforma para desenvolver projetos multidisciplinares com foco nas infâncias. Investiga propostas interativas e relacionais com crianças atravessando procedimentos artísticos (artes visuais, performance e design gráfico) buscando criações coletivas e ao mesmo tempo singulares onde toda criança é artista. É formado em Licenciatura em História da Arte, pela universidade do País Basco/Euskal Herriko Unibertsitatea e durante três anos cursou a Escola de Teatro de Barakaldo-Barakaldoko Antzerki Ikastegia. Indicado com o Prêmio SELECT de Arte e Educação pelo projeto CHÃO (Laboratório de Experiências Performáticas para crianças do meio rural). Pensando em arte/vida/encontros cria a residência artística EUP! (Encontros Únicos Potentes) com foco em arte para a primeira infância na contemporaneidade na Montanha de Cunha. Apresentou seu trabalho no Brasil, Uruguai, Chile, Espanha, Noruega, África do Sul, Palestina, Alemanha e México. Faz parte da Rede VINCULAR (Rede Latino-americana de Criação para os Primeiros Anos), de SMALL SIZE (Network for the diffusion of Performing Arts for Early Childhood) e da CBTIJ/ASSITEJ Brasil.

FICHA TÉCNICA
Criação, performance e espaço de jogo: Ieltxu Ortueta
Criação Sonora: Gil Fuser
Instalação cubos: Júlio Dojcsar
Produção: Sendero Cultural e Adryela Rodrigues
Fotos: Hussam Adin Hazimeh

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Nacional Peças

JOÃO BOBO

Cia. Paideia de Teatro, São Paulo

Ingressos: Gratuito – Retirada com 1 hora de antecedência SUJEITO A LOTAÇÃO POR ORDEM DE CHEGADA

Idioma: Português

Indicação etária: Livre

Duração: 25 min.

SINOPSE: Adaptação do conto popular João Bobo para a primeira infância, o espetáculo conta a história de um menino amável, carinhoso com os bichos, mas visto pelas pessoas como alguém não muito inteligente.
Sua mãe, sempre preocupada com ele, passa a arranjar coisas úteis que ele possa fazer. João Bobo passa a ir à feira buscar as coisas que sua mãe lhe pede, mas sempre as traz para casa de um jeito peculiar.

SOBRE O GRUPO: A Cia. Paideia de Teatro, que completa em 2023 vinte e cinco anos de existência, trabalha em suas histórias o protagonismo da criança e do jovem. Seu principal objetivo é produzir um teatro de qualidade voltado para a infância e a juventude, de forma a ampliar o acesso à arte irrestritamente. Por este motivo seu projeto abarca uma ampla gama de ações que visa englobar crianças e jovens de todas as classes sociais através de seus cursos gratuitos e da parceria com diversas
ONGs e escolas públicas e privadas, especialmente da Zona Sul de São Paulo. Este acesso visa aprofundar a compreensão e a experiência da arte, entendida e vivenciada pela Paideia como uma das formas possíveis de entender, interpretar e transformar o mundo.
Outro aspecto fundamental é ampliar e aprofundar intercâmbios de ideias e ações com grupos de teatro nacionais e internacionais que também tenham a sua pesquisa voltada para a infância. O foco de atenção são os processos de trabalho e criação com efetivos poderes de transformação.

FICHA TÉCNICA:
Direção: Ana Luiza Junqueira
Direção Musical, Composição e Arranjo: Margot Lohn
Elenco: João Vitor Figueiredo, Kelvin Tertuliano, Luísa Crobelatti, Rogerio Modesto e Suzana
Azevedo
Musicistas: Margot Lohn e Theresa Koch
Iluminação: Rogerio Modesto
Cenografia: Ana Luiza Junqueira e Kelvin Tertuliano
Figurinos: Kelvin Tertuliano
Texto: Adaptação do conto popular brasileiro João Bobo
Fotos: Ana Luiza Junqueira, Hans Marin e Victor Robba

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Internacional Peças

WILLY ODDÓ, EL EXILIO EN LA VOZ

Ismael Oddó – Chile


Ingressos: Gratuito – Retirada com 1 hora de antecedência SUJEITO A LOTAÇÃO POR ORDEM DE CHEGADA

Idioma: Espanhol

Indicação etária: Crianças

Duração: 60 min.

SINOPSE: Esta instalação/obra/concerto de Ismael Oddó, convoca uma equipe multidisciplinar e comprometida
com o tema da memória e Direitos Humanos, para dar corpo a uma obra em torno do legado pessoal de Guillermo “Willy” Oddó (1943-1991), músico e membro fundamental do Grupo Quilapayún, um dos grupos mais importantes do Chile da década de 70, que viajou o mundo e ficou conhecido por suas músicas de protesto que desafiavam um governo ditatorial. Através das memórias de um personagem conhecido por uns e desconhecido por outros, militante e membro comprometido com a
história de seu país, mas também pai, filho, irmão, o espetáculo trabalha com os significados de exílio, a morte do amado, o desenraizamento forçado da pátria, a família, a ausência, a convicção de um país que poderia ser outro, a história truncada de um sonho de justiça.

SOBRE O GRUPO: Ismael Oddó é cantor e compositor franco-chileno com uma longa carreira
profissional ligada à música e ao teatro. Seu trabalho reúne diversas influências que vão desde a nova
música chilena até o rap. Após a morte de seu pai, Willy Oddó, em 1991, membro emblemático do
Quilapayún, estudou música na SCD e teatro na Escuela La Mancha. Voltou a morar em Paris para
trabalhar na companhia Teatro del Silencio. Em 2003, ele se juntou ao Quilapayún, e multiplicou sua
trajetória musical em vários projetos. Em 2011, lançou sua carreira solo com álbuns como Bando no1,
Ecce Homo (2015) e Canciones con mi Viejo (2021).

FICHA TÉCNICA:

Ideia original e condução: Ismael Oddó Méndez

Direção: Martín Erazo

Curadoria Visual: Máximo Corvalán

Design de espaço: Eduardo Jiménez

Iluminação: Julio Escobar – Jaime Salamanca

Som: Jorge Fortune – Simón Ibarra

Visuais: Martín Erazo – Camilo Escobar

Gestão e produção: Maca Simonetti

Finanças: FONDART Convocatória 2018

Colaboração: Museo de la Memoria y los Derechos Humanos – GAM – Corporación Cultural de Recoleta – Casa Museo Michoacán de Los Guindos – Fundación Cultural Lo Prado


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Peças

PALESTRA “HOJE OU AMANHÃ? O DIREITO A UMA CIDADANIA CULTURAL PLENA”

com Roberto Frabetti

Ingressos: Gratuito

Idioma: Italiano com tradução simultânea para o Português

Indicação etária: Livre

Duração: 120 min

Hoje ou amanhã? O direito a uma cidadania cultural plena.
A questão é: hoje ou amanhã?
Quando é que nos tornamos cidadãos? Cidadão de uma comunidade, de uma cidade, de um país, do mundo…
Hoje, quando nascem, ou amanhã, quando atingem a idade da “plena capacidade mental”? Quando é que as crianças serão finalmente consideradas “cidadãos” e “seres
humanos completos”, e não “cidadãos do futuro” ou “seres humanos em vias de se tornarem”?
Cidadãos que, desde tenra idade, têm o direito de experimentar plenamente os espaços físicos e mentais que as artes e a cultura podem oferecer, partilhando com os adultos uma condição de proximidade e de pertencimento. Pertencimento a uma terra, a um povo, a uma cidade, ao mundo. E proximidade aos outros e aos seus pensamentos, numa visão de uma sociedade pacífica.
É tudo uma questão de direitos: as crianças e os jovens devem beneficiar-se de uma cidadania cultural plena.

SOBRE O ARTISTA: Roberto Frabetti (1954)
É autor, ator, diretor e formador do La Baracca, do qual foi um dos fundadores em 1976.
Desde 1986, dirige o projeto “Il teatro e il nido”, dedicado a crianças de 0/3 anos, pelo qual
La Baracca recebeu o Prêmio ASSITEJ de Excelência Artística em 2008.
Desde 2004, ele é o diretor artístico do “Visioni di futuro, visioni di teatro…” Festival internacional de teatro e cultura para a primeira infância”
É gerente de projetos do projeto europeu Mapping – Um mapa sobre a estética das artes cênicas para a primeira infância, apoiado pela Creative Europe (2018-2023).
Ela coordenou quatro projetos consecutivos de “pequeno porte” apoiados pela UE de 2005 a 2018.
Em 2013, ele recebeu o Prêmio ASSITEJ Alemanha “por realizações especiais no campo do Teatro para Públicos Jovens” e o Prêmio Nacional da Infância – Piccolo Plauto pela
“contribuição à Cultura para Crianças”. Escreveu inúmeras publicações e livros sobre teatro infantil e o direito das crianças à cidadania cultural.