Categorias
Peças

Debate Performativo com Flávio Desgranges

O diretor teatral e dramaturgo Flávio Desgranges realizará um Debate Performativo após o espetáculo O Coração de Um Boxeador, Cia. Paideia.

Os Debates performativos visam a abertura de espaço para a realização de uma leitura coletiva de um espetáculo teatral, abordando aspectos centrais do próprio processo de recepção. A partir do “poema” oferecido pelos artistas teatrais, as pessoas espectadoras são convidadas a conceber outro “poema”, que clara e propositadamente surgirá a partir da escrita cênica primeiramente apresentada, mas que possuirá também marcas visíveis da criação artística do público. 

Flávio Desgranges é diretor teatral e dramaturgo. Professor do Departamento de Artes Cênicas da UDESC (Universidade do Estado de Santa Catarina). Professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da USP. Coordenador do iNerTE – Instável Núcleo de Estudos de Recepção Teatral (https://youtu.be/R5ivJxQI2Ro ). Autor dos livros: A inversão da olhadela: alterações no ato do espectador teatral (Hucitec, 2017); Teatro e vida pública: o fomento e os coletivos teatrais de São Paulo (org., Hucitec, 2010); Pedagogia do teatro: provocação e dialogismo (Hucitec, 2020); A pedagogia do espectador (Hucitec, 2020) e Pedagogias do desterro: práticas de pesquisa em artes cênicas (org., Hucitec, 2020).

Categorias
Peças

O Coração de Um Boxeador

Cia Paideia – São Paulo

Teatro Paulo Eiró

Sábado, 24/09 às 19h

INGRESSOS: Gratuito

SINOPSE: Com O Coração de um Boxeador a Cia. Paideia inicia um ciclo de comemorações pelos seus 25 anos, que completará em 2023.

A peça, nascida praticamente com a fundação da companhia, simboliza uma longa trajetória de artistas que dedicaram suas vidas ao teatro. A primeira dedicatória vai a Jorge Brunis, já falecido, e que interpretou o boxeador Léo na primeira montagem da companhia e do texto no Brasil em 1999.

A segunda homenagem, que acontecerá em cena, será ao ator Flávio Porto (83 anos), que por décadas interpretou o grande Leão Vermelho.

E por fim celebramos a longa e rica parceria com um dos maiores dramaturgos contemporâneos que, através de seus personagens complexos e humanos, se faz necessário e atual:  Lutz Hübner.

O espetáculo conta o encontro de um velho, ex-campeão de boxe, e um jovem desorientado que cumpre pena prestando serviço no asilo. Com diálogos vigorosos, o texto mostra a vontade dos dois personagens em se ajudarem na realização de seus sonhos. O quarto de um asilo é um ringue de boxe quando o jovem Ioiô tem de cumprir pena por roubar uma mobilete pintando o cômodo onde vive o velho Leo, boxeador famoso que foi esquecido.

Em 1998, Lutz Hübner recebeu na Alemanha o prêmio de melhor autor por  O Coração de um Boxeador, que já foi traduzido para mais de 12 línguas. Segundo o Der Spiegel, é o autor contemporâneo mais encenado atualmente na Alemanha.

A Paidéia, com sua terceira montagem para este texto, vem apresentando O Coração de um Boxeador desde 1999. Entre outros festivais, o espetáculo participou do FIL (RJ – 2008), Festival de Inverno de Garanhuns (PE-2011) e Mostra Artística de Teatro de Ilha Comprida (SP – 2008). Recebeu prêmio de melhor cenário no XXVII Festival Nacional de Teatro de Pindamonhangaba (2003). 

SOBRE O GRUPO: Em 2018, a 31a edição do Prêmio Shell de Teatro entregou à Cia. Paideia de Teatro o Prêmio de Inovação, pela relevância de seu trabalho na formação de plateia com intercâmbios nacionais e internacionais. Em dezembro do mesmo ano, a Cia. Paideia de Teatro conquistou o Grande Prêmio da Crítica da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) na categoria Teatro Infantojuvenil, pelos espetáculos Vamos para Escola! e Pedro e Quim. Estas peças também foram indicadas ao Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem na categoria Prêmio Especial (Vamos para Escola!) e nas categorias Espetáculo Infantil, Texto Original e Ator (Pedro e Quim).
Fundada em 1998 por Amauri Falseti e Aglaia Pusch, a Paideia Associação Cultural é uma instituição regida pela Cia. Paideia de Teatro que se dedica aos jovens e às crianças. Hoje, sua sede é um importante polo cultural da região de Santo Amaro. Jovens e crianças fazem oficinas semanalmente no local, além de professores e artistas.
A Paideia mantém uma vasta programação cultural, e anualmente realiza o Festival Internacional Paideia de Teatro para a Infância e Juventude, hoje em sua 15a edição. Em 2017, o grupo recebeu o Prêmio Governador do Estado de São Paulo para a Cultura, na categoria Arte para Crianças, em votação popular, com 71% dos votos.
Em 2010, a Paideia recebeu o Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem na Categoria Especial por sua programação intensa e diversificada, e, desde 2009, foi reconhecida como Ponto de Cultura
Durante sete anos, a Paideia manteve parceria com o Grips Theater Berlim, grupo pioneiro no teatro mundial para crianças e jovens; a parceria resultou na montagem de três peças por cada grupo, apresentadas no Brasil e na Alemanha. A Paideia mantém parcerias com grupos da Alemanha, Argentina, Bélgica, Chile, Dinamarca, Japão, Suíça entre outros, e com redes de teatro para a infância e juventude ao redor do mundo, como a ASSITEJ (Associação Internacional de Teatro
para Crianças e Jovens), a Rede Ibero-americana, o CBTIJ (Centro Brasileiro de Teatro para Infância e Juventude), a Rede FIBRA (Rede de Festivais Internacionais Brasileiros para Crianças e Jovens) e outros. Ao longo da história da Paideia, o grupo contou com o apoio de instituições, consulados, artistas, empresas, amigos e dos jovens que frequentam seu  espaço.

FICHA TÉCNICA: 

Texto: Lutz Hübner

Tradução: Aglaia Pusch e Marina Violakis

Direção: Amauri Falseti

Cenografia e Figurinos: Lee Dawkins e Aby Cohen

Iluminação: Lee Dawkins

Elenco: Flávio Porto e Rogério Modesto

Foto: Pipo Gialluisi

Categorias
Peças

O Coração de Manela

Cia. Pelo Cano – São Paulo

Teatro Paulo Eiró

Sábado, 24/09 às 18h30

INGRESSOS: Gratuito

Sinopse:  A palhaça Manela conhece como poucos a Paideia. Há muitos anos abre o Festival Internacional para crianças e jovens e , desta vez, com sua sagacidade e senso de humor, brincando com o erro e o inesperado onde o palhaço habita, abrirá a comemoração de 25 anos da Cia. Paideia que acontecerá em 2023, unindo os corações com a estreia do Coração de Manela ao Coração de um Boxeador.

Sobre a atriz: Paola Musatti é formada pela EAD- Escola de Arte Dramática ECA-USP, em 1997. Fundou em 1992 a Cia Cênica Nau de Ícaros onde começou a trabalhar como palhaça. Desde 1997 integra o elenco dos Doutores da Alegria e em 2004 fundou a Cia Pelo Cano. Em 2017 foi indicada como melhor atriz pelo espetáculo O Jardim do Imperador no Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem – FENSA. Na televisão, pode ser vista na TV Cultura no programa Quintal da Cultura. Desde 2013 faz parte do coletivo Sampalhaças. Em cinema atuou em Doutores da Alegria o Filme, de Mara Mourão. Já ministrou diversos workshops de palhaço em SP, BH e Medellin na Colômbia e para grupos que trabalham em hospitais: Narizes de Plantão (SP), Doutores Risonhos (SC), Operação Arco- iris, Cia do Quintal(SP). Atualmente é professora de palhaço no Galpão do Circo em SP.

Ficha técnica:

Idealização: Amauri Falseti para os 25 anos do “O Coração de um Boxeador”
Concepção: Paola Musatti e Nereu Afonso da Silva
Atriz: Paola Musatti como Palhaça Manela
Dramaturgia: Nereu Afonso da Silva
Trilha Composta: Avicena
Adereços flores: Ivancampos-floral Produção: Cia Pelo Cano

Categorias
Peças

Esparrama Memória

Grupo Esparrama – São Paulo

Praça do Teatro Paulo Eiró

Sábado, 24/09 às 17h30

INGRESSOS: Gratuito 

SINOPSE: Esparrama Memória é um cortejo cênico-musical no qual os palhaços e as musicistas do Grupo Esparrama andam pelo mundo carregando um grande guardador de memórias e, com muita música, graça e poesia, procuram por pessoas que queiram trocar experiências.

SOBRE O GRUPO: O Grupo Esparrama completa dez anos em 2023 e nos últimos anos tem se dedicado a uma pesquisa sobre a relação entre teatro, infâncias, educação e cidade. Entre outros projetos é criador do projeto Teatro de Janela, que realiza apresentações de teatro na janela de um apartamento no centro da cidade de São Paulo. Esta iniciativa foi contemplada com uma placa do reconhecimento público do Departamento Histórico Cultural da Cidade de São Paulo, em 2021Neste mesmo ano, o grupo recebeu o Prêmio APCA por ter desenvolvido duas séries de vídeos: “Dizaí” e “Vamos Brincar?”, onde os palhaços do grupo escutaram crianças e jovens durante a pandemia. Além disso, tem em seu currículo mais de 15 indicações e prêmios e a realização de 3 publicações.

FICHA TÉCNICA: 

Elenco – Kleber Brianez, Ligia Campos e Rani Guerra.
Musicista – Manoela Bonina
Diretor e Produtor- Iarlei Rangel.
Direção de Arte – Marcela Donato
Fotógrafa – Sissy Eiko.

Categorias
Peças

Chapeuzinho Vermelho

PROJETO GOMPA – Porto Alegre (RS)

Sesc Interlagos

Sábado, 24/09 às 15h

Domingo, 25/09 às 15h

INGRESSOS: Gratuito 

SINOPSE:  O espetáculo propõe o encontro da criança com o risco frente ao desconhecido, tratando de temas como o medo, o fascínio da passagem do mundo infantil ao adulto, a solidão e as relações familiares. São três gerações de mulheres solitárias: a menina, a mãe e a avó. 

A obra propõe-se a ser uma “iniciação ao medo”, como define o próprio Joël Pommerat, na medida em que vemos uma Chapeuzinho que deseja sair de casa e iniciar-se na vida adulta, que tanto lhe fascina e apavora. Depois de muitos alertas da mãe quanto aos perigos da vida e da estrada, a menina acaba defrontando-se com o desconhecido, com tudo o que o caminho e o lobo representam, com este ritual de passagem que o enfrentamento dos nossos próprios medos pode nos propiciar. Para o psicólogo Pedro Lunariso teatro é um lugar seguro para que estas experiências possam ocorrer, estando a criança protegida pelo terreno ficcional e lúdico que o teatro engendra. Ao sair do espetáculo, ela poderá conversar com seus pais a respeito do que mais lhe tocou, com a segurança de tratar de uma obra de faz-de-conta.

SOBRE O GRUPO: O Projeto GOMPA é um coletivo de artistas que desenvolve projetos de experimentação em dramaturgia e linguagem cênica, pesquisando cruzamentos entre teatro, dança, música e artes visuais, com ênfase na fusão das diferentes artes como princípio narrativo. O grupo foi vencedor do Prêmio lbsen para Montagem Cênica, da Noruega, desenvolvendo o espetáculo Inimigos na Casa de Bonecas, com estreia em 2018, um ano depois de estrear Chapeuzinho Vermelho (2017). Em 2014, o grupo estreou GPS GAZA, indicado ao Prêmio Açorianos de Teatro em cinco categorias (espetáculo, direção, dramaturgia, atriz e atriz coadjuvante), apresentando-se em diferentes cidades do Brasil. No mesmo ano, estreou As Aventuras do Pequeno Príncipe, que realizou mais de 150 apresentações na região Sul do país, recebendo o Prêmio Tibicuera em três categorias (Melhor Produção, Luz e Ator Coadjuvante) e o Prêmio FUNARTE de Teatro Myriam Muniz 2015. O coletivo realizou também a performance Margem Oculta (2016) e a fotoperformance orgânicos. 

FICHA TÉCNICA:

Texto: Joël Pommerat

Tradução: Giovana Soar

Direção: Camila Bauer

Elenco: Fabiane Severo, Guilherme Ferrêra, Henrique Gonçalves e Laura Hickmann

Direção coreográfica: Carlota Albuquerque

Composição e desenho sonoro: Álvaro RosaCosta

Preparação vocal: Luciana Kiefer

Cenografia: Élcio Rossini

Figurino: Daniel Lion

Iluminação: Thais Andrade

Maquiagem: Luana Zinn

Criação e confecção de máscara: Diego Steffani

Criação e confecção de gobos: Pedro Lunaris

Identidade visual: Jéssica Barbosa

Fotografias: Adriana Marchiori

Teasers: Camino Filmes

Psicólogos colaboradores: Sahaj, Camila Noguez e Pedro Lunaris

Produção: Projeto Gompa e Rococó Produções Artísticas e Culturais

Apoio: SESC SP

Categorias
Peças

PALESTRA: O Teatro para Crianças e Jovens na Holanda

Dennis Meyer

O Teatro para Crianças e Jovens na Holanda é internacionalmente conhecido por sua coragem artística, sua conexão com as vidas de crianças e jovens e uma forte infraestrutura que dá apoio ao seu trabalho.

Esta condição tem sua origem nos anos 80 do século passado. Alguns jovens profissionais do teatro foram pioneiros em fazer teatro para crianças e jovens. Acreditavam fortemente que as crianças precisavam de uma arte que refletisse suas vidas e necessidades sem simplificar questões como morte, discriminação ou pais divorciados. Sem dinheiro e com poucas possibilidades, belas produções teatrais foram criadas e tocaram as mentes e corações de crianças e adultos.

Estes pioneiros criaram um forte movimento de profissionais de teatro que exigiram boas condições de trabalho. Resultado disso são as diversas companhias profissionais de teatro e dança com subvenções estruturais e uma imensa possibilidade de atingir seus públicos.

Dennis Meyer é dramaturgo, professor de teatro e conselheiro de políticas públicas. Foi diretor artístico do Het Lab Utrecht, uma organização teatral onde jovens profissionais de teatro trabalham para crianças e jovens. Fundou diversos festivais de arte e durante muito tempo trabalhou como especialista em teatro juvenil no Theatre Institute Netherlands, onde criou diversos projetos internacionais.

Apoio: Consulado da Holanda

Foto: Titia Hahne

Categorias
Peças

Performance Naïfs

Daiane Baumgartner e João Sobral – São Paulo

Centro Cultural Santo Amaro

Sábado, 24/09 às 10h

INGRESSOS: Gratuito

SINOPSE: Depois da perda de seu marido, Violeta vai para a casa de seus filhos levando tudo o que tem. Na estação de trem encontra Antônio Bento, um músico de rua e inventor que passa seus dias ali na estação, entre chegadas e partidas.

Desse encontro somos convidados a assistir e a participar das lembranças e recordações, dores e amores da vida dessa senhora, que nos mostra como é importante valorizar o agora! Violeta e o músico Antônio Bento caminham e, por onde passam, deixam um rastro de ritualidade, de amor, de festa, de alegria e de celebração a vida! 

SOBRE O GRUPO: Inspirados no termo francês Naif, criado para designar arte ingênua e espontânea, a marionetista e multiartista Daiane Baumgartner e o compositor e multi artista João Sobral unem suas experiências na Performance Naifs

FICHA TÉCNICA:

Concepção, pesquisa e boneca: Daiane Baumgartner

Direção: Marcelo Lujan

Música original: João Sobral

Música original e Dramaturgia sonora: João Sobral

Comunicação visual: Laura Kimm 

Fotografia: Paula Caldas 

Apoio: Fusteria 

Produção: Geovana Oliveira

Categorias
Peças

Mesa de Reflexão: A Menina e a Mulher no Teatro

Com Aglaia Pusch (BR), Liesbeth Coltof (NL), Marisa Gimenez (MX), Melina Marchetti (BR), Sandra Vargas(BR)

Mediadora: Gabriela Romeu

A mesa propõe a reflexão com enfoque na formação de uma sociedade mais justa, onde meninas e mulheres tenham não somente seus direitos garantidos, mas também seu espaço criativo assegurado, o reconhecimento público por protagonizar sua história e a liberdade de existir nas mais complexas formas do que significa o feminino. 

O debate pretende ampliar a perspectiva destes papéis através das diferentes experiências das artistas da mesa, suas especificidades regionais, culturais e geracionais.

Gabriela Romeu: Jornalista, documentarista e escritora, especializada em produção cultural para infância, com vinte anos de atuação em projetos que abordam temáticas infantis. Há 15 anos escreve sobre e para crianças no jornal Folha de S.Paulo, onde editou o caderno Folhinha, produziu diversas reportagens sobre as realidades infantis do Brasil e criou o premiado Mapa do Brincar. Atualmente dirige o Projeto Infâncias, que “levanta questões como ‘O que é ser criança?’, ‘Como vivem e o que pensam as crianças?’, ‘Como elas exercitam sua infância?’. Destaca a diversidade de saberes, fazeres, vivências e experiências relacionados a esse período. É autora e coautora de livros que criam pontes entre diferentes realidades infantis, como Terra de cabinha – Pequeno inventário da vida de meninos e meninas do sertão (Peirópolis; Prêmio Jabuti, FNLIJ e Cátedra Unesco), Tutu-moringa, história que tataravó contou (Companhia das Letrinhas),  Álbum de família – Aventuranças, memórias e efabulações da trupe familiar Carroça de Mamulengos (Peirópolis), Lá no meu quintal (Peirópolis) e Menininho (Panda Books), entre outros. Integra juris de prêmios como o APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), além de diversas comissões de avaliação ligadas à produção cultural para a infância.

Aglaia Pusch: Atriz, cenógrafa, educadora e curadora de festivais. Formada como educadora em Berlim/Alemanha, Cenógrafa com J. C Serroni no CPT/SP (Centro de Pesquisa Teatral) e dramaterapia em Florianópolis, sob a coordenação da holandesa Jessica Westerkamp.  Em 1998 fundou com Amauri Falseti a Cia. Paideia de Teatro. É uma das idealizadoras, curadora e diretora geral desde 2007, no “Festival Internacional Paideia de Teatro para a Infância e Juventude: Uma janela para a Utopia” que ocorre anualmente na cidade de São Paulo, sendo ele o mais importante nessa área, preparando sua 16° edição em 2022. Atualmente participa do CBTIJ e Rede Iberoamericana que está ligado à ASSITEJ Internacional e ao FIBRA (Festival Internacional Brasileiro). Participou de diversos festivais internacionais representando a Paideia e também como atriz.

Liesbeth Coltof: Nascida em 1955 é vista por muitos como a face do teatro contemporâneo para crianças e jovens na Holanda. Seu trabalho transcende as fronteiras culturais e geográficas e inspirou muitas pessoas em casa e no exterior. Foi diretora artística de uma das mais importantes companhias de teatro para crianças e jovens da Holanda, a Toneelmakerij, e recebeu importantes prêmios no país e no exterior. Possui vasta experiência de trabalho em zonas de guerra e países em conflito ou pobreza, como na Palestina (Gaza), Nigéria, Rússia e Irã.

Marisa Gimenez:  De 2001 a 2003 ocupou-se da sub coordenação do “Enlace con los Estados de La Coordinación de Teatro del INBA” – Ligação com os Estados da Coordenação do Teatro do INBA (Instituto Nacional de Belas Artes). Posteriormente e durante mais de 12 anos foi diretora do Programa de Teatro para Crianças e Jovens do Instituto Nacional de Belas Artes do México.  Em 2011 coordenou e dirigiu o Festival para Crianças e Jovens “A Trote” na cidade do México. É membro do Comitê Executivo da ASSITEJ desde 2008. Em 2013 organizou e coordenou o Congresso Teatro e Educação, atividade especial do Primeiro Festival Ibero-americano de Teatro Infantil e Juvenil organizado pela OEI e o INBA. Em maio de 2014 é escolhida pela Assembleia Geral, Secretaria Geral da ASSITEJ (Associação Internacional de Teatro para Infância e Juventude), cargo que desempenha até maio de 2017. De janeiro de 2019 a dezembro de 2020 foi Coordenadora Nacional de Teatro do Instituto Nacional de Belas Artes.

Melina Marchetti: Dramaturga, atriz, diretora e roteirista bacharel em Artes Cênicas pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), com 15 anos de trajetória artística. É criadora do projeto Almarrotada, que pesquisa as diversas formas de solidão socialmente impostas ao universo feminino. Desde março de 2022 a atriz circula sola pelo Brasil levando o espetáculo Almarrotada de forma independente por cidades e vilarejos a fim de dialogar sobre os temas nele abordados. É fundadora e diretora artística da Cia. Teatral Circo Delas. Recebeu os prêmios de Melhor Espetáculo, Melhor Atriz e Melhor Texto, Melhor Cenário e Melhor Iluminação no 9º Festival de Teatro de Sarapuí pelo monólogo Almarrotada, além de indicação à Melhor Direção. 

Sandra Vargas: Formada como Bacharel em Artes Cênicas pela Universidade do Rio de Janeiro (Uni-Rio), é uma das fundadoras do Grupo Sobrevento. Esteve indicada, em 1989, como Melhor Atriz e Revelação de Melhor Atriz para os PRÊMIOS MAMBEMBE E COCA-COLA. Em 2000, ganhou o Prêmio APCA de Melhor Atriz. Recebeu, em 1998,  bolsa de estudo do governo francês para fazer curso com o marionetista Phillipe Genty e com Yves Marc e Claire Heggen, da Companhia Théâtre du Mouvement. Apresentou-se com diferentes peças de seu repertório em dezenas de cidades brasileiras e diversos países da América Latina e Europa,  além de Angola, Irã, China e Índia.

Categorias
Peças

Almarrotada

Melina Marchetti – São Bernardo do Campo (SP)

Teatro Paideia 

Sexta-feira, 23/09 às 19h

INGRESSOS: Inteira: R$30,00 Meia: R$15,00 Apoio: 40,00

SINOPSE: Hoje é a milésima… Arrumar-se, alimentar-se, cuidar e esperar.

Hoje é a milésima vez! Viver uma vida em função do outro e procurando a si mesma. Almarrotada é uma investigação sobre a solidão “acompanhada” de tantas mulheres casadas no Brasil e no mundo. Através do dilema entre a angústia e a promessa de libertação de uma mulher diante da morte iminente de seu marido, de quem passou a vida cuidando e que agora está internado no hospital. Almarrotada verte histórias, desejos, comportamentos aprendidos e medos da figura da mulher relegada pela sociedade à condição de cuidadora e seu caminho para resgatar o protagonismo de sua vida.

SOBRE O GRUPO: Dramaturga, atriz, diretora e roteirista bacharel em Artes Cênicas pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), com 15 anos de trajetória artística. É criadora do projeto Almarrotada, onde foi autora dos espetáculos Almarrotada (2018), Rosário de Desamores (2021) e do livro infantil A Menina e o Esperar. Também é fundadora e diretora artística da Cia. Teatral Circo Delas, onde concebeu os espetáculos Dia de Praia, As Clássicas, a micro-série Calma, ainda não pode sair e os curtas O Bombom, O Sol é para todes e A Vizinha.

Recebeu os prêmios de Melhor Espetáculo, Melhor Atriz e Melhor Texto, Melhor Cenário e Melhor Iluminação no 9º Festival de Teatro de Sarapuí pelo monólogo Almarrotada, além de indicação à Melhor Direção. Foi Prêmio Destaque na Pesquisa de Palhaçaria pelo 8º Festival de Teatro de Sarapuí pelo espetáculo solo Dia de Praia.

FICHA TÉCNICA: 

Dramaturgia, Direção e Atuação: Melina Marchetti

Orientação: Luiz Fernando Marques (Lubi)

Provocação Cênica: Bruna Betito

Figurino: Nagila Sanchês

Cenotécnico: Bira Nogueira

Operação de Som/Luz: Denise Higyno

Fotos: Carol Santaella e Arô Ribeiro

Design gráfico: Magnólia Design Cultural

Vídeo: Póro Produções

Produção: Projeto Almarrotada



Categorias
Peças

Mesa de Reflexão: Perspectivas Regionais do Teatro para Crianças e Jovens

Com Amauri Falseti (SP), Luciana Comin (BA), Omar Alvarez (AR), Paulo Merisio (MG) e Poliana Bicalho (BA)

Mediador: Dib Carneiro Neto

A mesa propõe a reflexão a partir do relato regional do teatro para crianças e jovens na Argentina, Bahia, Minas Gerais e São Paulo, abordando as perspectivas específicas de cada projeto e as formas de enfrentar as diversas situações do teatro para a infância e juventude na sua região de atuação. 

Dib Carneiro Neto: Dib Carneiro Neto  é jornalista, dramaturgo e crítico teatral. Começou a escrever críticas sobre teatro infantil em 1990 na revista Veja São Paulo. Foi editor-chefe do caderno de cultura do jornal O Estado de S. Paulo de 2003 a 2011. Atualmente, escreve críticas de teatro infantil para o seu site e para seu canal do youtube, ambos  com o título de Pecinha É a Vovozinha. Em 2003, reuniu várias de suas críticas e lançou o livro Pecinha É a Vovozinha. Também escreveu peças para teatro, como Adivinhe Quem Vem para Rezar (encenada por Paulo Autran no Brasil e por Federico Lupi, na Argentina) e Salmo 91, adaptação do livro Estação Carandiru, pela qual ganhou o Prêmio Shell de dramaturgo em 2008. Em 2017, lançou o livro Imaginai! O Teatro de Gabriel Villela, sobre a vida e obra do grande encenador mineiro. Por esse livro, ganhou o Prêmio Jabuti na categoria “Livro de Artes”. Seu site Pecinha É a Vovozinha ganhou o Prêmio Governador do Estado em 2018, na categoria Artes para Crianças, além de menção honrosa no Prêmio Cbtij (Centro Brasileiro de Teatro para Infância e Juventude).

Amauri Falseti: Fundador da Cia. Paideia de Teatro, trabalha há 44 anos com jovens e crianças em atividades teatrais como diretor e autor. Trabalhou com jovens ciganos em Frankfurt, a convite da Central de Teatro Jovem da Alemanha e também realizou workshop com jovens do projeto Auf dem Weg em Herne, Alemanha, Borgonha, França. Os espetáculos Pedro e Quim e Vamos para a Escola!, de sua autoria e direção geral, receberam em 2018, o Prêmio APCA; por Pedro e Quim, recebeu o Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem, como melhor autor. Este mesmo texto foi traduzido para o Espanhol e será publicado pelo Centro Latino-americano de Criação e Investigação Teatral (CELCIT). Em 2009, recebeu os prêmios APCA e São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem de melhor autor para o teatro infantil, com o espetáculo Com o Rei na Barriga. Também com esse espetáculo recebeu a indicação do Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem de melhor direção e melhor espetáculo infantil de 2009, e em 2010 foi indicado para as mesmas categorias, com o espetáculo Na Arca às Oito. Seu texto, Com o Rei na Barriga, foi traduzido para o Espanhol, faz parte da coletânea de livros infantis Que Chicos tan Teatreros!, sob organização de Berta Hiriart, publicado pela S&M Ediciones, no México.

Luciana Comin: Luciana Comin é dramaturga, roteirista, professora e atriz. Formada em interpretação teatral pela Escola de Teatro da UFBA, participou de mais de vinte espetáculos como atriz, com prêmios e indicações concedidas pelo Prêmio Braskem de Teatro. Autora de diversas peças teatrais encenadas na cidade de Salvador, tendo publicado pelo Selo João Ubaldo Ribeiro a peça: Céu de Maracangalha. Doutora em Artes Cênicas na área de dramaturgias voltadas para o público infanto-juvenil. Participante do Grupo de Pesquisa Dramatis Dramaturgia: mídias, teoria, crítica e criação (PPGAC-UFBA) e do Grupo de Estudos e Pesquisa em Processos de Criação no Teatro para a Infância e Juventude, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Dirige e é professora do Grupo TECA TEATRO, onde, há 18 anos, desenvolve sua pesquisa em arte com crianças e para crianças. Atual representante regional do CBTIJ (Centro Brasileiro de Teatro para a Infância e Juventude).

Omar Alvarez: Nascido em Buenos Aires em 19868, se dedica ao teatro de bonecos desde 1980. Em 1988 estudou na Escuela de Titiriteros del Teatro General San Martín, dirigida por Ariel Bufano. Em 1987, fundou com seu irmão Cláudio a OMAR ALVAREZ TITERES PUPPETRY ARTS COMPANY. Comprometido com o desenvolvimento da arte bonequeira na Argentina  há mais de trinta anos, seus espetáculos têm recebido o reconhecimento do público, de artistas e críticos, tendo recebido mais de trinta prêmios nacionais e internacionais, como o “Premio Nacional Titiritero Maestro Javier Villafañe”, em 2015. Em 1997 fundou, com sua esposa Silvia Biscione, seu próprio teatro, o CENTRO CULTURAL ESPACIOS.  Membro fundador da ATINA/ASSITEJ Argentina, é vice-presidente da organização desde 2009. Também é membro da UNIMA Argentina, comprometido com os trabalhos da Comissão de Relações Exteriores.

Paulo Merisio: Professor Titular do Departamento do Ensino de Teatro e dos Programas de Pós-Graduação em Artes Cênicas e em Ensino de Artes Cênicas da UNIRIO. É Doutor em Artes Cênicas (UNIRIO, 2005), Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, Cientista do Nosso Estado – FAPERJ e Coordenador Adjunto de Programas Acadêmicos da Área de Artes na CAPES. Dirige, desde 2002, o grupo uberlandense Trupe de Truões, no qual foi um dos coordenadores pedagógicos do Ponto de Cultura (MG) Trupe de Truões – 2009-2013. É membro do Conselho Administrativo do Centro Brasileiro de Teatro para a Infância e Juventude – CBTIJ/ ASSITEJ Brasil e do Comitê Executivo da Rede Internacional de Pesquisadores do Teatro para a Infância e Juventude – ITYARN. Conselheiro do Comitê Executivo da Associação Internacional de Teatro para a Infância e Juventude – ASSITEJ.

Poliana Bicalho: Doutoranda pelo Programa Multidisciplinar Cultura e Sociedade │ UFBA (2021), Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas│ UFBA (2016), com pesquisa voltada para o campo da mediação cultural, Especialização em Política e Gestão Cultural│UFRB (2021), graduada em Licenciatura em Teatro│UFBA (2011) e Comunicação Social – Jornalismo│UESB (2008).  É integrante do grupo de pesquisa Coletivo Gestão Cultural (UFBA │ CNPq). Professora de teatro da Rede Municipal de Educação de Salvador (BA). É Coordenadora artístico pedagógica do PETIZ – Festival de Arte para Infância e Juventude (www.festivalpetiz.com.br). Trabalhou como professora no  Curso Profissional Técnico Nível Médio em Dança da Escola de Dança da Fundação  Cultural do Estado da Bahia, de (2012│2016) e como Técnica Cultural, no Teatro SESC-SENAC Pelourinho, com foco nas ações de formação de espectador – Mediação Cultural (2013│2015).