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Performance Naïfs

Daiane Baumgartner e João Sobral – São Paulo

Centro Cultural Santo Amaro

Sábado, 24/09 às 10h

INGRESSOS: Gratuito

SINOPSE: Depois da perda de seu marido, Violeta vai para a casa de seus filhos levando tudo o que tem. Na estação de trem encontra Antônio Bento, um músico de rua e inventor que passa seus dias ali na estação, entre chegadas e partidas.

Desse encontro somos convidados a assistir e a participar das lembranças e recordações, dores e amores da vida dessa senhora, que nos mostra como é importante valorizar o agora! Violeta e o músico Antônio Bento caminham e, por onde passam, deixam um rastro de ritualidade, de amor, de festa, de alegria e de celebração a vida! 

SOBRE O GRUPO: Inspirados no termo francês Naif, criado para designar arte ingênua e espontânea, a marionetista e multiartista Daiane Baumgartner e o compositor e multi artista João Sobral unem suas experiências na Performance Naifs

FICHA TÉCNICA:

Concepção, pesquisa e boneca: Daiane Baumgartner

Direção: Marcelo Lujan

Música original: João Sobral

Música original e Dramaturgia sonora: João Sobral

Comunicação visual: Laura Kimm 

Fotografia: Paula Caldas 

Apoio: Fusteria 

Produção: Geovana Oliveira

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Mesa de Reflexão: A Menina e a Mulher no Teatro

Com Aglaia Pusch (BR), Liesbeth Coltof (NL), Marisa Gimenez (MX), Melina Marchetti (BR), Sandra Vargas(BR)

Mediadora: Gabriela Romeu

A mesa propõe a reflexão com enfoque na formação de uma sociedade mais justa, onde meninas e mulheres tenham não somente seus direitos garantidos, mas também seu espaço criativo assegurado, o reconhecimento público por protagonizar sua história e a liberdade de existir nas mais complexas formas do que significa o feminino. 

O debate pretende ampliar a perspectiva destes papéis através das diferentes experiências das artistas da mesa, suas especificidades regionais, culturais e geracionais.

Gabriela Romeu: Jornalista, documentarista e escritora, especializada em produção cultural para infância, com vinte anos de atuação em projetos que abordam temáticas infantis. Há 15 anos escreve sobre e para crianças no jornal Folha de S.Paulo, onde editou o caderno Folhinha, produziu diversas reportagens sobre as realidades infantis do Brasil e criou o premiado Mapa do Brincar. Atualmente dirige o Projeto Infâncias, que “levanta questões como ‘O que é ser criança?’, ‘Como vivem e o que pensam as crianças?’, ‘Como elas exercitam sua infância?’. Destaca a diversidade de saberes, fazeres, vivências e experiências relacionados a esse período. É autora e coautora de livros que criam pontes entre diferentes realidades infantis, como Terra de cabinha – Pequeno inventário da vida de meninos e meninas do sertão (Peirópolis; Prêmio Jabuti, FNLIJ e Cátedra Unesco), Tutu-moringa, história que tataravó contou (Companhia das Letrinhas),  Álbum de família – Aventuranças, memórias e efabulações da trupe familiar Carroça de Mamulengos (Peirópolis), Lá no meu quintal (Peirópolis) e Menininho (Panda Books), entre outros. Integra juris de prêmios como o APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), além de diversas comissões de avaliação ligadas à produção cultural para a infância.

Aglaia Pusch: Atriz, cenógrafa, educadora e curadora de festivais. Formada como educadora em Berlim/Alemanha, Cenógrafa com J. C Serroni no CPT/SP (Centro de Pesquisa Teatral) e dramaterapia em Florianópolis, sob a coordenação da holandesa Jessica Westerkamp.  Em 1998 fundou com Amauri Falseti a Cia. Paideia de Teatro. É uma das idealizadoras, curadora e diretora geral desde 2007, no “Festival Internacional Paideia de Teatro para a Infância e Juventude: Uma janela para a Utopia” que ocorre anualmente na cidade de São Paulo, sendo ele o mais importante nessa área, preparando sua 16° edição em 2022. Atualmente participa do CBTIJ e Rede Iberoamericana que está ligado à ASSITEJ Internacional e ao FIBRA (Festival Internacional Brasileiro). Participou de diversos festivais internacionais representando a Paideia e também como atriz.

Liesbeth Coltof: Nascida em 1955 é vista por muitos como a face do teatro contemporâneo para crianças e jovens na Holanda. Seu trabalho transcende as fronteiras culturais e geográficas e inspirou muitas pessoas em casa e no exterior. Foi diretora artística de uma das mais importantes companhias de teatro para crianças e jovens da Holanda, a Toneelmakerij, e recebeu importantes prêmios no país e no exterior. Possui vasta experiência de trabalho em zonas de guerra e países em conflito ou pobreza, como na Palestina (Gaza), Nigéria, Rússia e Irã.

Marisa Gimenez:  De 2001 a 2003 ocupou-se da sub coordenação do “Enlace con los Estados de La Coordinación de Teatro del INBA” – Ligação com os Estados da Coordenação do Teatro do INBA (Instituto Nacional de Belas Artes). Posteriormente e durante mais de 12 anos foi diretora do Programa de Teatro para Crianças e Jovens do Instituto Nacional de Belas Artes do México.  Em 2011 coordenou e dirigiu o Festival para Crianças e Jovens “A Trote” na cidade do México. É membro do Comitê Executivo da ASSITEJ desde 2008. Em 2013 organizou e coordenou o Congresso Teatro e Educação, atividade especial do Primeiro Festival Ibero-americano de Teatro Infantil e Juvenil organizado pela OEI e o INBA. Em maio de 2014 é escolhida pela Assembleia Geral, Secretaria Geral da ASSITEJ (Associação Internacional de Teatro para Infância e Juventude), cargo que desempenha até maio de 2017. De janeiro de 2019 a dezembro de 2020 foi Coordenadora Nacional de Teatro do Instituto Nacional de Belas Artes.

Melina Marchetti: Dramaturga, atriz, diretora e roteirista bacharel em Artes Cênicas pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), com 15 anos de trajetória artística. É criadora do projeto Almarrotada, que pesquisa as diversas formas de solidão socialmente impostas ao universo feminino. Desde março de 2022 a atriz circula sola pelo Brasil levando o espetáculo Almarrotada de forma independente por cidades e vilarejos a fim de dialogar sobre os temas nele abordados. É fundadora e diretora artística da Cia. Teatral Circo Delas. Recebeu os prêmios de Melhor Espetáculo, Melhor Atriz e Melhor Texto, Melhor Cenário e Melhor Iluminação no 9º Festival de Teatro de Sarapuí pelo monólogo Almarrotada, além de indicação à Melhor Direção. 

Sandra Vargas: Formada como Bacharel em Artes Cênicas pela Universidade do Rio de Janeiro (Uni-Rio), é uma das fundadoras do Grupo Sobrevento. Esteve indicada, em 1989, como Melhor Atriz e Revelação de Melhor Atriz para os PRÊMIOS MAMBEMBE E COCA-COLA. Em 2000, ganhou o Prêmio APCA de Melhor Atriz. Recebeu, em 1998,  bolsa de estudo do governo francês para fazer curso com o marionetista Phillipe Genty e com Yves Marc e Claire Heggen, da Companhia Théâtre du Mouvement. Apresentou-se com diferentes peças de seu repertório em dezenas de cidades brasileiras e diversos países da América Latina e Europa,  além de Angola, Irã, China e Índia.

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Mesa de Reflexão: Perspectivas Regionais do Teatro para Crianças e Jovens

Com Amauri Falseti (SP), Luciana Comin (BA), Omar Alvarez (AR), Paulo Merisio (MG) e Poliana Bicalho (BA)

Mediador: Dib Carneiro Neto

A mesa propõe a reflexão a partir do relato regional do teatro para crianças e jovens na Argentina, Bahia, Minas Gerais e São Paulo, abordando as perspectivas específicas de cada projeto e as formas de enfrentar as diversas situações do teatro para a infância e juventude na sua região de atuação. 

Dib Carneiro Neto: Dib Carneiro Neto  é jornalista, dramaturgo e crítico teatral. Começou a escrever críticas sobre teatro infantil em 1990 na revista Veja São Paulo. Foi editor-chefe do caderno de cultura do jornal O Estado de S. Paulo de 2003 a 2011. Atualmente, escreve críticas de teatro infantil para o seu site e para seu canal do youtube, ambos  com o título de Pecinha É a Vovozinha. Em 2003, reuniu várias de suas críticas e lançou o livro Pecinha É a Vovozinha. Também escreveu peças para teatro, como Adivinhe Quem Vem para Rezar (encenada por Paulo Autran no Brasil e por Federico Lupi, na Argentina) e Salmo 91, adaptação do livro Estação Carandiru, pela qual ganhou o Prêmio Shell de dramaturgo em 2008. Em 2017, lançou o livro Imaginai! O Teatro de Gabriel Villela, sobre a vida e obra do grande encenador mineiro. Por esse livro, ganhou o Prêmio Jabuti na categoria “Livro de Artes”. Seu site Pecinha É a Vovozinha ganhou o Prêmio Governador do Estado em 2018, na categoria Artes para Crianças, além de menção honrosa no Prêmio Cbtij (Centro Brasileiro de Teatro para Infância e Juventude).

Amauri Falseti: Fundador da Cia. Paideia de Teatro, trabalha há 44 anos com jovens e crianças em atividades teatrais como diretor e autor. Trabalhou com jovens ciganos em Frankfurt, a convite da Central de Teatro Jovem da Alemanha e também realizou workshop com jovens do projeto Auf dem Weg em Herne, Alemanha, Borgonha, França. Os espetáculos Pedro e Quim e Vamos para a Escola!, de sua autoria e direção geral, receberam em 2018, o Prêmio APCA; por Pedro e Quim, recebeu o Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem, como melhor autor. Este mesmo texto foi traduzido para o Espanhol e será publicado pelo Centro Latino-americano de Criação e Investigação Teatral (CELCIT). Em 2009, recebeu os prêmios APCA e São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem de melhor autor para o teatro infantil, com o espetáculo Com o Rei na Barriga. Também com esse espetáculo recebeu a indicação do Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem de melhor direção e melhor espetáculo infantil de 2009, e em 2010 foi indicado para as mesmas categorias, com o espetáculo Na Arca às Oito. Seu texto, Com o Rei na Barriga, foi traduzido para o Espanhol, faz parte da coletânea de livros infantis Que Chicos tan Teatreros!, sob organização de Berta Hiriart, publicado pela S&M Ediciones, no México.

Luciana Comin: Luciana Comin é dramaturga, roteirista, professora e atriz. Formada em interpretação teatral pela Escola de Teatro da UFBA, participou de mais de vinte espetáculos como atriz, com prêmios e indicações concedidas pelo Prêmio Braskem de Teatro. Autora de diversas peças teatrais encenadas na cidade de Salvador, tendo publicado pelo Selo João Ubaldo Ribeiro a peça: Céu de Maracangalha. Doutora em Artes Cênicas na área de dramaturgias voltadas para o público infanto-juvenil. Participante do Grupo de Pesquisa Dramatis Dramaturgia: mídias, teoria, crítica e criação (PPGAC-UFBA) e do Grupo de Estudos e Pesquisa em Processos de Criação no Teatro para a Infância e Juventude, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Dirige e é professora do Grupo TECA TEATRO, onde, há 18 anos, desenvolve sua pesquisa em arte com crianças e para crianças. Atual representante regional do CBTIJ (Centro Brasileiro de Teatro para a Infância e Juventude).

Omar Alvarez: Nascido em Buenos Aires em 19868, se dedica ao teatro de bonecos desde 1980. Em 1988 estudou na Escuela de Titiriteros del Teatro General San Martín, dirigida por Ariel Bufano. Em 1987, fundou com seu irmão Cláudio a OMAR ALVAREZ TITERES PUPPETRY ARTS COMPANY. Comprometido com o desenvolvimento da arte bonequeira na Argentina  há mais de trinta anos, seus espetáculos têm recebido o reconhecimento do público, de artistas e críticos, tendo recebido mais de trinta prêmios nacionais e internacionais, como o “Premio Nacional Titiritero Maestro Javier Villafañe”, em 2015. Em 1997 fundou, com sua esposa Silvia Biscione, seu próprio teatro, o CENTRO CULTURAL ESPACIOS.  Membro fundador da ATINA/ASSITEJ Argentina, é vice-presidente da organização desde 2009. Também é membro da UNIMA Argentina, comprometido com os trabalhos da Comissão de Relações Exteriores.

Paulo Merisio: Professor Titular do Departamento do Ensino de Teatro e dos Programas de Pós-Graduação em Artes Cênicas e em Ensino de Artes Cênicas da UNIRIO. É Doutor em Artes Cênicas (UNIRIO, 2005), Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, Cientista do Nosso Estado – FAPERJ e Coordenador Adjunto de Programas Acadêmicos da Área de Artes na CAPES. Dirige, desde 2002, o grupo uberlandense Trupe de Truões, no qual foi um dos coordenadores pedagógicos do Ponto de Cultura (MG) Trupe de Truões – 2009-2013. É membro do Conselho Administrativo do Centro Brasileiro de Teatro para a Infância e Juventude – CBTIJ/ ASSITEJ Brasil e do Comitê Executivo da Rede Internacional de Pesquisadores do Teatro para a Infância e Juventude – ITYARN. Conselheiro do Comitê Executivo da Associação Internacional de Teatro para a Infância e Juventude – ASSITEJ.

Poliana Bicalho: Doutoranda pelo Programa Multidisciplinar Cultura e Sociedade │ UFBA (2021), Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas│ UFBA (2016), com pesquisa voltada para o campo da mediação cultural, Especialização em Política e Gestão Cultural│UFRB (2021), graduada em Licenciatura em Teatro│UFBA (2011) e Comunicação Social – Jornalismo│UESB (2008).  É integrante do grupo de pesquisa Coletivo Gestão Cultural (UFBA │ CNPq). Professora de teatro da Rede Municipal de Educação de Salvador (BA). É Coordenadora artístico pedagógica do PETIZ – Festival de Arte para Infância e Juventude (www.festivalpetiz.com.br). Trabalhou como professora no  Curso Profissional Técnico Nível Médio em Dança da Escola de Dança da Fundação  Cultural do Estado da Bahia, de (2012│2016) e como Técnica Cultural, no Teatro SESC-SENAC Pelourinho, com foco nas ações de formação de espectador – Mediação Cultural (2013│2015).

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ABERTURA DO FESTIVAL com a Palhaça Manela

A Cia. Paideia faz um convite especial ao público para, após dois duros anos de comemorações remotas, celebrarmos juntos esta noite de festa pelo Teatro para a Infância e Juventude com a Palhaça Manela (Paola Musatti)

Foto: Dani

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Roda Aberta

Mediador: Amauri Falseti

A Roda Aberta é um espaço para que possamos ampliar as relações entre artistas, organizações e instituições que trabalham com a infância e juventude. 

Convidados: Bebê de Soares (vice-presidente da ASSITEJ Mundial), Bernardo Galegale (Coordenador Geral de Centros Culturais e Teatros da Prefeitura de São Paulo), Galiana Galindo Brasil e SESC São Paulo.

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OFICINA: A representação da menina e da mulher no teatro juvenil

Com Liesbeth Coltof e Dennis Meyer

INSCRIÇÃO : https://forms.gle/Eto78x6qB9YjoVAA7

SOBRE A OFICINA: A oficina propõe uma prática a partir da questão: a representação de mulheres e meninas no teatro juvenil. As imagens que estamos reproduzindo de mulheres e meninas precisam de revisão. Como podemos torná-las mais poderosas e inclusivas? Como a masculinidade é vista e trabalhada em relação a corpos femininos e masculinos?

A ideia de trabalhar estas imagens servirão de exemplo do que a mulher pode alcançar, podendo encorajar meninas e meninos a ampliar sua visão e pensar com mais clareza sobre suas habilidades e possibilidades de sonhar mais alto. É através dos exemplos que vamos mudar a paixão das meninas e os paradigmas impostos aos meninos, mudança esta ainda muito necessária. Trabalharemos juntas, aprendendo umas com as outras, descobrindo as melhores práticas e inventando novas formas.

A oficina terá uma performance aberta ao público sobre o trabalho desenvolvido com duração de cerca de 15 minutos.

Liesbeth Coltof, nascida em 1955 é vista por muitos como a face do teatro contemporâneo para crianças e jovens na Holanda. Seu trabalho transcende as fronteiras culturais e geográficas e inspirou muitas pessoas em casa e no exterior. Foi diretora artística de uma das mais importantes companhias de teatro para crianças e jovens da Holanda, a Toneelmakerij, e recebeu importantes prêmios no país e no exterior. Possui vasta experiência de trabalho em zonas de guerra e países em conflito ou pobreza, como na Palestina (Gaza), Nigéria, Rússia e Irã.

Dennis Meyer, é dramaturgo, professor de teatro e conselheiro de políticas públicas. Foi diretor artístico do Het Lab Utrecht, uma organização teatral onde jovens profissionais de teatro trabalham para crianças e jovens. Fundou diversos festivais de arte e durante muito tempo trabalhou como especialista em teatro juvenil no Theatre Institute Netherlands, onde criou diversos projetos internacionais.