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Intervenção artística: Uma Homenagem ao Samba… da Vela

Cia Paideia de Teatro, Núcleo de Vivência Teatral Paideia e Comunidade Samba da Vela

Sexta, 4 de dezembro às 18h ao ar livre na abertura do Festival no teatro Paulo Eiró  (Transmissão AO VIVO)

Sexta, 11 de dezembro às 18h ao ar livre no encerramento do Festival na Paideia  (Transmissão AO VIVO)

Idioma: português
Indicação etária: 12+
Duração: 15 min

Ficha técnica:
Dramaturgia e Direção Geral: Amauri Falseti
Direção de Cenas: Ana Luiza Junqueira, Elisa Reichmann, Rogério Modesto, Suzana Azevedo e Valdênio José
Direção musical: Elisa Reichmann, Margot Lohn Kullock e Rogério Modesto
Figurinos: Aglaia Pusch
Iluminação: Rogério Modesto
Elenco: Cia. Paideia de Teatro, Núcleo de Vivência Teatral Paideia e Comunidade Samba da Vela

Sinopse:

Neste ano, com todas dificuldades que encontramos, conseguimos levar adiante um projeto muito especial para nossa Cia., “Uma homenagem aos vinte anos do Samba da Vela”. Foi um intenso ano, muito trabalho com ensaios online, com cerca de 50 jovens da Vivência Teatral do nosso programa de trabalho. Toda a pesquisa, seminários, encontros foram realizados para buscar e desenvolver o texto, que para nós é de grande importância. Falar no palco do significado que tem o Samba da Vela, para nossa comunidade, para nossa cidade e todo o valor cultural que ele tem, nos colocou diante de um grande desafio, e que agora podemos começar a mostrar. Partimos pela pesquisa das músicas e fizemos uma relação com as histórias que elas contam, relação com nosso bairro, com nossa vida e de sua importância na ação cultural. O que queremos homenagear é efetivamente mostrado através do Teatro, um grupo popular com uma importância muito grande para nossa Cultura e também como forma de resistência da manifestação popular.

Sobre a Paideia:

Há 22 anos a Paideia se dedica a fazer teatro para crianças e jovens. Uma vocação que o tempo e o trabalho aperfeiçoaram, e cujo sentido se faz mais presente a cada dia. Ao longo dessas duas décadas, a linguagem teatral foi estudada e praticada com o fim estético de elaboração do objeto artístico a partir da necessidade premente de encontrar os meios com os quais dialogar com a criança e o jovem através da arte. Mesmo passados 22 anos de labor diário com a infância e a juventude, os mistérios que guardam jamais deixam de surpreender. A Cia. Paideia tem participado de festivais ao redor do mundo e consolidado importantes parcerias com países como Alemanha, Argentina, Bélgica, Chile, Dinamarca, Japão, Turquia, Uruguai, Suíça, entre outros. A Cia Paideia tem sido contemplada com diversos prêmios nacionais como Shell, APCA, Prêmio São Paulo, entre outros.

Sobre os fundadores do Samba da Vela:

Chapinha: Criou o Espaço Cultural Ziriguidum, em Santo Amaro, onde fundou A Comunidade Samba da Vela, em parceira com Paquera, Maurílio de Oliveira e Magnu Sousá. Chapinha permanece, de maneira ostensiva e intensa, na busca de melhores condições aos artistas da periferia para realizar projetos e apresentações que visem o aprimoramento musical e intelectual da comunidade. 

Maurílio de Oliveira: Cantor e Compositor. Músico cavaquinista e violonista. Foi por 14 anos o Diretor musical da Comunidade Samba da Vela. Hoje Maurilio de Oliveira é integrante da dupla Prettos com seu irmão Magnu Sousá. Em 2018, em conjunto com Magnu e a produtora cultural Margareth Valentim, idealizaram o Quintal dos Prettos.

Magnu Sousá: Músico, compositor, cantor, produtor cultural. Foi Diretor financeiro e Vice-presidente da Associação Cultural Comunidade Santo Amaro que cuidava exclusivamente dos interesses da Comunidade Samba da Vela, Como diretor artístico, produziu dois CD da Comunidade Samba da Vela, sendo o segundo indicadoao 24º prêmio da música popular brasileira. Hoje integra a dupla de sambistas Prettos com seu irmão Maurílio de Oliveira.

Paquera: Foi instrumentista, compositor e presidente da Comunidade Samba da Vela. Desde os 15 anos Paquera tinha o samba como vocação, sua vida musical foi feita na Barra Funda e no Bexiga.  Em 1996, Paquera e alguns amigos fundaram o primeiro movimento de samba de São Paulo, o Mutirão do Samba, um encontro de sambistas, visando o culto ao samba de raiz, a formação de novos talentos e a exibição de novos sambas.