Cia Paideia – São Paulo
Teatro Paulo Eiró
Sábado, 24/09 às 19h
INGRESSOS: Gratuito
SINOPSE: Com O Coração de um Boxeador a Cia. Paideia inicia um ciclo de comemorações pelos seus 25 anos, que completará em 2023.
A peça, nascida praticamente com a fundação da companhia, simboliza uma longa trajetória de artistas que dedicaram suas vidas ao teatro. A primeira dedicatória vai a Jorge Brunis, já falecido, e que interpretou o boxeador Léo na primeira montagem da companhia e do texto no Brasil em 1999.
A segunda homenagem, que acontecerá em cena, será ao ator Flávio Porto (83 anos), que por décadas interpretou o grande Leão Vermelho.
E por fim celebramos a longa e rica parceria com um dos maiores dramaturgos contemporâneos que, através de seus personagens complexos e humanos, se faz necessário e atual: Lutz Hübner.
O espetáculo conta o encontro de um velho, ex-campeão de boxe, e um jovem desorientado que cumpre pena prestando serviço no asilo. Com diálogos vigorosos, o texto mostra a vontade dos dois personagens em se ajudarem na realização de seus sonhos. O quarto de um asilo é um ringue de boxe quando o jovem Ioiô tem de cumprir pena por roubar uma mobilete pintando o cômodo onde vive o velho Leo, boxeador famoso que foi esquecido.
Em 1998, Lutz Hübner recebeu na Alemanha o prêmio de melhor autor por O Coração de um Boxeador, que já foi traduzido para mais de 12 línguas. Segundo o Der Spiegel, é o autor contemporâneo mais encenado atualmente na Alemanha.
A Paidéia, com sua terceira montagem para este texto, vem apresentando O Coração de um Boxeador desde 1999. Entre outros festivais, o espetáculo participou do FIL (RJ – 2008), Festival de Inverno de Garanhuns (PE-2011) e Mostra Artística de Teatro de Ilha Comprida (SP – 2008). Recebeu prêmio de melhor cenário no XXVII Festival Nacional de Teatro de Pindamonhangaba (2003).
SOBRE O GRUPO: Em 2018, a 31a edição do Prêmio Shell de Teatro entregou à Cia. Paideia de Teatro o Prêmio de Inovação, pela relevância de seu trabalho na formação de plateia com intercâmbios nacionais e internacionais. Em dezembro do mesmo ano, a Cia. Paideia de Teatro conquistou o Grande Prêmio da Crítica da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) na categoria Teatro Infantojuvenil, pelos espetáculos Vamos para Escola! e Pedro e Quim. Estas peças também foram indicadas ao Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem na categoria Prêmio Especial (Vamos para Escola!) e nas categorias Espetáculo Infantil, Texto Original e Ator (Pedro e Quim).
Fundada em 1998 por Amauri Falseti e Aglaia Pusch, a Paideia Associação Cultural é uma instituição regida pela Cia. Paideia de Teatro que se dedica aos jovens e às crianças. Hoje, sua sede é um importante polo cultural da região de Santo Amaro. Jovens e crianças fazem oficinas semanalmente no local, além de professores e artistas.
A Paideia mantém uma vasta programação cultural, e anualmente realiza o Festival Internacional Paideia de Teatro para a Infância e Juventude, hoje em sua 15a edição. Em 2017, o grupo recebeu o Prêmio Governador do Estado de São Paulo para a Cultura, na categoria Arte para Crianças, em votação popular, com 71% dos votos.
Em 2010, a Paideia recebeu o Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem na Categoria Especial por sua programação intensa e diversificada, e, desde 2009, foi reconhecida como Ponto de Cultura
Durante sete anos, a Paideia manteve parceria com o Grips Theater Berlim, grupo pioneiro no teatro mundial para crianças e jovens; a parceria resultou na montagem de três peças por cada grupo, apresentadas no Brasil e na Alemanha. A Paideia mantém parcerias com grupos da Alemanha, Argentina, Bélgica, Chile, Dinamarca, Japão, Suíça entre outros, e com redes de teatro para a infância e juventude ao redor do mundo, como a ASSITEJ (Associação Internacional de Teatro
para Crianças e Jovens), a Rede Ibero-americana, o CBTIJ (Centro Brasileiro de Teatro para Infância e Juventude), a Rede FIBRA (Rede de Festivais Internacionais Brasileiros para Crianças e Jovens) e outros. Ao longo da história da Paideia, o grupo contou com o apoio de instituições, consulados, artistas, empresas, amigos e dos jovens que frequentam seu espaço.
FICHA TÉCNICA:
Texto: Lutz Hübner
Tradução: Aglaia Pusch e Marina Violakis
Direção: Amauri Falseti
Cenografia e Figurinos: Lee Dawkins e Aby Cohen
Iluminação: Lee Dawkins
Elenco: Flávio Porto e Rogério Modesto
Foto: Pipo Gialluisi