Duração: 70 min. Indicação: Maiores de 10 anos.
Sinopse
A peça mostra o ponto de vista da criança sobre o mundo dos adultos. Um menino doente decide encenar e dirigir uma peça que represente a história de sua vida. Escolhe uma fábula dos tempos da China antiga; dentro desta peça de teatro, sua mãe e outros adultos serão os atores. Na história chinesa, uma menina órfã, ao se opor a um mandarim, decide trabalhar em uma casa de chá. Ela se apaixona por um dos filhos do imperador, mas casa com o mandarim, de quem vem a gerar um filho. A primeira esposa do mandarim fica ressentida e toma a criança para si. A intriga culmina em um julgamento. A criança é colocada no centro de um círculo de giz: quem seria a verdadeira mãe?
Esta peça estreou em Berlim e é o encerramento do intercâmbio de cinco anos entre o grupo Grips Theater de Berlin e a Cia. Paidéia de Teatro. Para este projeto foi escolhido Armin Petras como dramaturgo por se tratar de reconhecido artista e que, pela primeira vez, escreve um texto para crianças e jovens.
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Imprensa
Teaser da peça
Ficha técnica
Direção: Amauri Falseti
Texto: Armin Petras e Lara Kugelmann
Tradução: Christine Röhrig
Iluminação: Wagner Freire e Alessandra Marques
Cenário e Figurino: Telumi Hellen e Clau Carmo
Preparação de atores: Madalena Bernardes
Improvisações coreográficas: Lara Kugelmann
Direção Musical: Marcos Iki
Músicas: Amauri Falseti, Jan Messias Lensing e Marcos Iki
Músico: Marcos Iki
Operação de luz e produção: Suzana Azevedo
Assistentes de produção: Laís Sue Wu e Viviane Andrade
Captação e edição de vídeo: Maíra Watanabe
Fotos: Thiago Leite e Ingo Drumm
Elenco atual: Aglaia Pusch, Camila Amorin, Carolina Chmielewski, Flávio Porto, Rogério Modesto e Valdênio José
Elenco original: Aglaia Pusch, Ana Luiza Junqueira, Camila Amorin, Carolina Chmielewski, Flávio Porto, Rogério Modesto e Valdênio José.
ESTREIA INTERNACIONAL: Berlim, Alemanha – 02 de maio de 2015
Queridos Grips e Paidéia
Cooperações artísticas demandam força de vontade, confiança e perseverança. Ao longo de quase seis anos vocês, o Grips-Theater e a Cia. Paidéia, realizaram uma cooperação com essas virtudes; dominaram, com um entusiasmo contínuo, distância do Atlântico e ainda desenvolveram peças premiadas. Acima de todas as diferenças nos modos como trabalham, nas estratégias de sua sobrevivência e nas suas condições de produção, há um encontro entre os teatros na medida em que são socialmente engajados para e com jovens. O Instituto Goethe se compreende globalmente como um intermediário entre iniciativas artísticas e da sociedade civil. Deste modo fomos parceiros na cooperação de vocês, que expandiu de forma duradoura seus próprios campos de atuação em Berlim e em São Paulo, por meio da pesquisa e da experimentação da perspectiva do outro.
Vocês escolheram textos e temas difíceis. De Lutz Hübner, Held Baltus (Baltus, o Pequeno Herói), cujo protagonista tem de lidar com a separação dos pais, o tema Água, que não falta somente em São Paulo, e agora por fim Kreidekreis (Círculo de Giz) numa versão de Armin Petras, que narra a antiga fábula chinesa a partir do ponto de vista de uma criança doente.
A abordagem de promover debates e congressos junto com jovens e crianças, de envolver o público jovem como parceiro valoroso na discussão de questões globais, desenvolveu redes e inspirou outros grupos no Brasil e na Alemanha.
Mais do que olhar para além das bordas do próprio prato, vocês experimentaram do pratos uns dos outros, e trouxeram novos ingredientes para suas receitas.
Como Instituto Goethe pudemos apoiar e acompanhar essa preparação e nos felicitamos com a consumação bem sucedida dessa cooperação, hoje em Berlim e em setembro em São Paulo.
Com os melhores cumprimentos de São Paulo para Berlim.
Toi toi toi
Katharina Ruckteschell-Katte
Diretora do Goethe-Institut São Paulo e para a Região Sul-Americana