Dia 03 de agosto, sábado, às 14h.
Indicação etária: 12+
Duração: 120 minutos
Entrada gratuita
Juliana Jardim e Miguel Prata, além de terem se conhecido numa relação artístico pedagógica durante três semestres, quando ele era aluno e ela professora, durante a formação em Artes Cênicas na Universidade de São Paulo, criaram juntos os Ensaios ignorantes em 2011, projeto que delineia parte do tema e do encontro na Paideia, e que teve diversos apoios públicos para sua realização ao longo de 10 anos. Uma ação coletiva perto do tema da emancipação da pessoa, uma conversa sobre formação artística nos programas municipais de São Paulo e uma conversa sobre a invenção de um convívio entre cena e aula serão o terreno do nosso encontro.
Juliana Jardim
Atriz, performer, pesquisadora, professora, diretora brasileira. De fevereiro a junho de 2023 cria e realiza em São Paulo a performance 133 conselhos para adultos barulhentos, premiada com o ProAC- Performance, na Paideia Associação Cultural. Desde setembro/2023, é docente adjunta de Artes Performativas (teatro) na ESES-IP Santarém, Portugal. Dirige e concebe a dramaturgia do show Tradição Improvisada, onde Thomas Rohrer, junto a Panda Gianfratti, dialoga com a música de Nelson da Rabeca (falecido em abril) e Dona Benedita, que realiza em outubro de 2022 turnê no SESC Jazz Festival. Dirige o filme A Assembleia, que teve première no Festival do Rio (setembro) e na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo (outubro), a partir de uma produção com Porte Parole (Montreal). Entre nov/2019 e fev/2020, cria, como diretora de performance, autora do texto e performer, Constella(c)tions, convidada por Michelle Agnes, no Ircam/Pompidou, que teve performances públicas no Centquatre/Paris. Idealizou, dirigiu e era performer dos Ensaios ignorantes, de 2011 a 2019, tendo sido realizados com o financiamento Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo entre 2016 e 2018. Cria os Estudos para cenas elétricas, curso em modo online em 2021 na Escola Itaú Cultural; cria e dirige no povoado amazônico de Alter do chão, o experimento audiovisual Começo de engerar caverna, em parceria com o duo Las cabaças. Idealizou e ministra, de 2021 a 2023, o curso Montaigne. Mirar y pensar el cuerpo que ensaya en conexión con Agnès Varda, no Máster Oficial en Enseñanzas Artísticas Pensamiento y Creación Escénica Contemporánea na ESADCyL (Valladolid, Espanha), onde também é tutora de investigações. Cria, em 2019, a instalação Não se trata de curar: 133 conselhos, com ocupação e ativação do livro Semente de crápula. Conselhos aos educadores que gostariam de cultivá-la, de Fernand Deligny, que traduziu e foi publicado pela editora n-1. É pós-doutora e desenvolveu investigações no Brasil, na Espanha e na França de 2013 a 2016. Teve uma aliança de longa duração com o griot e ator Sotigui Kouyaté (2002 a 2010, RJ, SP, Mali e Burkina Faso) e com Hassane Kouyaté (2006 a 2011, SP e Burkina Faso).
Miguel Prata
Ator, diretor, professor e gestor cultural. Mestre em Teoria e Prática do Teatro pela ECA/USP em 2019. Formado em Teoria Teatral pela mesma instituição em 2011. Entre 2020 e 2023 realizou a Coordenação dos Programas Vocacional e PIÁ pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo (SMC), tendo contribuído na coordenação e criação do Programa Território Hip Hop e do Programa de Iniciação Artística para a Primeira Infância. Entre 2011 e 2018, atuou nos Ensaios ignorantes, núcleo que transita entre as áreas do teatro, da literatura e da filosofia da educação. Atualmente atua como Coordenador geral do Programa Jovem Monitor Cultural pela AEMC, associação que realiza a co-gestão do programa junto à SMC.