Residência Artística: Maria Tendlau – online

O projeto de Residência Artística convida Maria Tendlau para um encontro com a Cia. Paideia, jovens e professoras do Núcleo de Vivência Teatral e o público. Com o intuito de fomentar o intercâmbio de experiências artísticas, serão realizados um encontro e dois seminários.

Apesar do difícil momento pelo qual estamos todos passando, ainda é possível a arte do encontro, da troca e da experiência compartilhada. A Cia. Paideia deseja, com a continuidade deste projeto que já dura anos, manter o campo da criação vivo e pulsante.

Segue a programação:

Dia 22/09, quarta, das 14h às 16h30:

Encontro FECHADO com a Cia. Paideia para avaliação e debate a respeito do universo infantojuvenil no teatro, temas, formas e perspectivas futuras.
Encontro em formato de mútua afetação, para pensarmos em, talvez, uma imagem da infância. Também sobre o impacto da pandemia de Covid-19 nas crianças: Nova escola, novo teatro, novas subjetividades.

Dia 25/09, sábado, das 11h30 às 12h30:

Seminário aberto para o público jovem a fim de apresentar a perspectiva histórica dos programas de teatro para jovens na cidade de São Paulo.
Falaremos sobre conquistas e transformações no entendimento de uma ação cultural descentralizada e comunitária no final do século XX e começo do XXI em São Paulo. A ação dos coletivos, as iniciativas locais, o enfrentamento das estruturas engessadas do poder público. Políticas inclusivas, paternalistas, iluministas ou horizontais.

Dia 28/09, terça, das 20h às 21h:

Seminário para artistas, educadores e demais interessados, sobre o tema: A Formação de Público para o Teatro.
A importância da linguagem e da leitura da obra para narrar outros mundos. 

Os Seminários dos dias 25 e 28/09 serão transmitidos no canal da Cia Paideia no Youtube.

A programação é gratuita.

Maria Ceccato (Maria Tendlau – 1972) é doutora em Teatro Educação pela ECA-USP desde 2020, com tese acerca do texto fragmentário de Brecht, Material Fatzer e suas relações com a peça didática brechtiana (orientação da Profª Dra Ingrid Dormien Koudela). Mestre em Teatro e Educação pela ECA-USP desde 2008. A dissertação de mestrado foi publicada com o mesmo título pela Editora Hucitec, em 2010, com o título de Teatro Vocacional e a Apropriação da Atitude Épica dialética. É graduada pela ECA-USP em Licenciatura em Artes Cênicas (1995). Como atriz, Maria é co-fundadora e foi integrante da Companhia do Latão por 5 anos. Com a Companhia atuou em “Ensaio para Danton”, “Ensaio sobre o Latão”, “Santa Joana dos Matadouros”, “O Nome do Sujeito”, “João Fausto” e “A Comédia do Trabalho”. Em 2003, se uniu a Cia. Coisa Boa, composta pela encenadora Dedé Pacheco e pelas atrizes Magali Biff e Juliana Jardim. Como arte educadora, implantou e coordenou o Projeto Teatro Vocacional de 2001 a 2004, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. De 2007 a 2009 foi coordenadora do Núcleo de Pedagogia Teatral da Escola Livre de Teatro de Santo André. Foi coordenadora pedagógica do Projeto Ademar Guerra, da Secretaria do Estado de Cultura em 2009. Também atuou como Consultora Programática de Teatro do Programa Fábricas de Cultura do BID/Secretaria do Estado da Cultura, em 2007 e 2008, e posteriormente, em 2009, tornou-se  gestora de projeto. De 2010 a 2012, Maria foi Curadora de Teatro do Centro Cultural São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura. Junto com Antônio Araújo (Teatro da Vertigem) e José Fernando Azevedo (Teatro de Narradores), fez a curadoria das 4ª, 5ª e 6ª edições do Próximo Ato-Encontro Internacional de Teatro (2006-2009), organizado pelo Instituto Itaú Cultural, British Council, Goethe Institut, Agência de Colaboração Espanhola e Consulado Geral da França. Em 2011, junto com Antônio Araújo e José Fernando, organizou a  publicação Próximo Ato: Teatro de Grupo, do Instituto Itaú Cultural. Maria é co-fundadora do Coletivo Bruto (2007) onde dirigiu a montagem do texto contemporâneo alemão “Guerra Cega Simplex Feche os olhos e Voe ou Guerra Malvada”, de Armin Petras e Pernille Sonne. Em 2012, junto com Paulo Barcellos, dirigiu a 2ª montagem longa do Coletivo Bruto, “O Que Está Aqui é o Que Sobrou”, inspirada livremente na “Decadência do Egoísta Joahann Fatzer” de Brecht/Müller. Dirigiu o espetáculo autoral “Mentira” do Coletivo Bruto em 2015 e “Drama de Princesas” com a Cia das Atrizes em 2016. Atualmente é Orientadora de Arte Dramática do TUSP – Teatro da USP.

“Projeto realizado com apoio do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo – Secretaria Municipal de Cultura.”